quarta-feira, 14 de maio de 2008

Instituto Ayrton Senna lança a terceira edição da Revista Educação em Cena



Com eixo na importância da avaliação sistemática das práticas educacionais, a revista apresenta entrevistas, artigos e matérias que embasam o debate

São Paulo, maio de 2008 – A terceira edição da revista Educação em Cena, editada pelo Instituto Ayrton Senna, e que começa a ser distribuída esta semana, coloca em debate o papel da avaliação do ensino. Conforme a presidente da organização, Viviane Senna, aponta no editorial, “a avaliação é um elemento estruturador de todo o desenho da solução educacional – da concepção, implementação, aferição e disseminação de resultados – e faz parte de um processo compartilhado que, ao ser divulgado, se transforma em uma ferramenta de gestão”.

O argumento é construído a partir das experiências concretas do trabalho em âmbito nacional do Instituto Ayrton Senna. A diversidade sócio-econômica e cultural das condições em que os programas educacionais da ONG foram aplicados, permitiu que fossem diagnosticados alguns pilares para o êxito. Clarilza Prado e Marinalva Rossi, pesquisadoras da Fundação Carlos Chagas, comentam em artigo publicado sobre esta relação entre o sucesso impactante do Programa Acelera Brasil e a avaliação contínua realizada há dez anos.

Da mesma forma, a seção Radar apresenta detalhes do processo bem-sucedido de avaliação utilizado pelo Instituto Ayrton Senna em todos os seus programas, que compreende o acompanhamento do aluno e do professor. Nesse caso, a avaliação é quem tutela a educação por todas as perspectivas, que vai desde o controle dos resultados práticos do ensino e faltas até as mais sutis, como o número de livros lidos.

Com a seção Opinião, a terceira edição da revista Educação em Cena analisa o tema em macro escala. O artigo de Ruben Klein e Nilma Santos, consultores da Fundação Cesgranrio, discute o cenário da avaliação no país, que ganhou impulso em 1993, com a criação do Sistema de Avaliação da Educação Pública de 1º Grau (SAEP) e evoluiu para as ações mais amplas como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em 2007. A partir desse panorama, os autores apontam possibilidades de que os métodos avaliativos perpassem o limite das estatísticas e tenham mais eficiência a favor da qualidade do ensino.

Para completar essa visão, a Entrevista desta edição traz o pesquisador Reynaldo Fernandes, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação (Mec), que responde questões sobre os mecanismos adotados pelo Governo Federal e como os resultados medidos podem oferecer subsídios para a novas políticas públicas da educação.

No Pingue-Pongue, é a vez de Sylvio Sniecikovski (secretário de educação de Joinville, Santa Catarina) e de coordenadores da Rede Vencer, do Instituto Ayrton Senna, dos municípios de Marília (SP), São Mateus (ES), Rio Verde (GO) e Araguaína (TO) darem o seu testemunho sobre como, em realidades tão distintas, o mesmo sistema de acompanhamento e avaliação do Instituto, a partir dos programas educacionais implementados nas redes de ensino, dão certo e ajuda a gerar melhorias substanciais na educação desses municípios.

Nas páginas finais da revista, o leitor conhecerá, mais a fundo, como funciona e o que monitora o Siasi (Sistema Instituto Ayrton Senna de Informações), um conjunto de instrumentos capaz de fornecer uma ampla gama de informações acerca da aplicação de programas educacionais em cada cidade ou estado, especialmente desenvolvido para o Instituto pela Auge Tecnologia e Sistema.

Mas a experiência do Instituto Ayrton Senna não se reflete apenas na exposição teórica. Na seção Vivências, é o depoimento de Maria Aparecida, avaliadora da Fundação Carlos Chagas, e de Meire Estefani Alves Moura, ex-aluna dos programas Se Liga e Acelera em Palmas, TO, que apresentam a comunhão entre teoria, prática e resultado.

Sobre a Revista Educação em Cena:
A revista Educação em Cena é uma publicação que visa discutir os diversos temas que cerceiam o sistema educacional brasileiro. Seu grande diferencial é que as discussões perpassam o debate teórico e apontam soluções de ponta no combate ao que a organização considera a grande exterminadora do futuro das novas gerações: a má qualidade do ensino. Para tanto, o Instituto a distribui gratuitamente àqueles que se encontram diretamente ligados ao tema, como secretários de educação, jornalistas, diretores de escola e disponibiliza a edição completa em sua página na internet.

Sobre o Instituto Ayrton Senna:
O Instituto Ayrton Senna atua desde 1994 com o objetivo de desenvolver o potencial das novas gerações. Para isso desenvolve programas educacionais que já atenderam 7.896.146 crianças e jovens, em 25 estados brasileiros, com 410.770 educadores capacitados de 10.670 organizações parceiras (organizações não-governamentais, escolas e universidades). É a única organização não-governamental no mundo a conquistar o título de Cátedra em Educação e Desenvolvimento Humano, da rede de cátedras da UNESCO. Para mais informações sobre o Instituto Ayrton Senna, acesse http://www.senna.org.br/.

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