sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ecos do IV Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental no Rio








Por Sônia Araripe
Editora de Plurale em revista e Plurale em site


Jornalista tem que apurar. Mas, ultimamente, tenho percebido também a importância de depurar. O que a pressa não permite no dia-a-dia já é possível entender melhor os temas relevantes depois de algum tempo de reflexão. Pode ser só uma hora, ou pode ser uma noite bem dormida.

Foi assim com o "rico" diálogo com colegas jornalistas no IV Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental (CBJA) , realizado na semana passada, de 17 a 19 de novembro, na PUC-Rio.

Organizado pelos colegas da Envolverde - com os incansáveis Dal e Ana Maria no comando - e da Rebia - liderados pelo veterano e também querido Vilmar Berna, o evento reuniu cerca de 500 estudantes, profissionais de Comunicação e especialistas do Terceiro Setor.

Puxamos algumas fotos do portal para ilustrar melhor como foi qualificado e diversificado o evento. Pela ordem que aparecem estão os colegas e parceiros: André Trigueiro, da Globonews e CBN; colegas e Efraim Netto, editor da Revista Com Ciência Ambiental, que também trabalhou como articulador e moderador do evento; Neuza Árbocz (loirinha), jornalista especializada na temática socioambiental e a repórter que vos fala, de Plurale (de vermelho).

Leia mais sobre o que "rolou" pelo Congresso em Plurale em site e também no site do próprio evento, com matérias de vários colegas jornalistas.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Novo portal Plurale em site


Gosta de Plurale em site?

No aniversário de quatro anos, quem ganha presente é você!

Confira as promoções pelo twitter e também a nova "cara" do portal, ainda mais interativo. Os nossos sempre antenados web designers, parceiros da Prodweb, estão sempre buscando novidades para você curtir.

Se você tem uma sugestão de reportagem/ tema de artigo ou é bom em fotografia, pode mandar sugestões para a redação avaliar através do novo portal.

Não é só! Vem muito mais por aí!

Navegue, curta, opinie! Queremos sua opinião!

Tks pela audiência qualificada e atenta nestes quatro anos!

abrs,

Equipe Plurale

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Autógrafo muito especial



Prometemos e estão aqui as fotos do lançamento do livro de Israel Klabin, da FBDS, aqui no Rio, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon.

Já começamos a ler a biografia "A urgência do presente", muito interessante mesmo.

O que ele escreveu no autógrafo carinhoso? "Para a colega Sônia, abraço".

Muito simpático, né?

Vejam as fotos gentilmente cedidas pela Divulgação da Editora Elsevier Campus e Assessoria da FBDS.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Celeiro de celebridades


O Rio de Janeiro é uma cidade repleta de artistas dos mais variados. Mais uma atração turística, por quê não?

Por Sônia Araripe, Editora de Plurale em site e Plurale em revista
Originalmente postado na revista eletrônica Balaio de Notícias
Foto: Divulgação


Saio apressada de entrevista em Congresso de Meio Ambiente, realizada no Centro do Rio de Janeiro e corro, literalmente, para dar tempo de estar, do outro lado da cidade, em menos de uma hora, no máximo. Pego o carro, respiro fundo e o trânsito, surpreendentemente, fluiu bem. Nem bem deu tempo de cantar alto todas as músicas do rádio, para já ter cruzado o Túnel Rebouças, para deparar-me com a beleza natural da Lagoa Rodrigo de Freitas, tendo a certeza de ter chegado à Zona Sul.

Vã ilusão. O trânsito não estava mais andando no mesmo ritmo. Sabe-se lá por capricho do quê ou de quem, foi hora de amargar num longo engarrafamento sem fim. A esperança de chegar a tempo no próximo compromisso, no Leblon, já era mesmo um sonho ou pesadelo. Ponto morto, primeira marcha. E vice-e-versa. Mais algumas músicas. Nem mesmo a bela vista da Lagoa, com seus ciclistas e corredores disciplinados, já surtia efeito. Veio o escurecer da tarde e ali estava mesmo a certeza de que o trajeto iria demorar muito mais do que o previsto.

Tudo bem! Vamos lá! Estou no Rio de Janeiro, sou carioca da gema, e nada vai me tirar o bom humor. Não é isso? Mas será? Bom, depois de quase DUAS horas de pé prá lá e prá cá nos pedais do carro e muita cantoria desafinada com o rádio, consegui chegar ao destino aguardado, o Shopping Leblon. Para quem não conhece, é perto da Lagoa, perto da Praia do Leblon, no melhor point da cidade. Fosse em Paris, seria quase ali com o astral de Montmartre, estivéssemos em Nova York seria algo como o Tribeca e seus restaurantes contemporâneos e gente antenada. Estamos no Leblon, bairro das celebridades, dos acontecimentos, de onde o Rio acontece.

Se em tupi, a origem de Y-paum, quer dizer, ilha ou entre canais de água, em carioquês significa lugar onde a celebridade mora ou está. Não há dúvida. Se Ipanema já teve sua garota cantada em tantas línguas e os dias de glória, do chopp no Veloso e da Rua Nascimento Silva, 107, do Tom Jobim, o Leblon ficou eternizado pelas novelas de Manoel Carlos, o Maneco, pela música de Marina, do alto do Hotel Marina, falando das luzes se acendendo, pelos filmes moderninhos, pela moda, pelo calçadão, pela gente linda de morrer na praia geladinha. Não tem jeito: definitivamente, a cara do Rio hoje é deste bairro colorido e estiloso. Como na música de Rita Lee, rainha hoje da timeline do twitter como “litalee”, se Ipanema é bossa nova, Leblon é carnaval, suingue e simpatia. Se Ipanema é namoro de mãos dadas, Leblon é amizade colorida que termina em sexo na madrugada de sereno.

Estacionar o carro foi outra tortura. Shopping lotado, claro! Não, não era sábado. Era plena terça-feira. Rezei, rezei e um cristo saiu com o seu automóvel. Lá fui correr para o compromisso. Ah! Esqueci de contar. Era lançamento de livro de Israel Klabin, conhecido de muitos pelo sobrenome quatrocentão e ilustre, mas que tem fama mesmo no mundo de meio ambiente, como interlocutor privilegiado sobre aquecimento global.

Aperto o passo nas escadas rolantes e eis que quase tropeço com um músico clássico vestido a caráter, de terno preto e camisa branquinha feito comercial de sabão em pó, como para um concerto da orquestra sinfônica carregando um violoncelo – ou algum parente musical – numa case com rodinhas. Subimos, eu, o músico e o violoncelo de rodinhas. Achei o rosto conhecido, mas já não tinha tempo de acionar o Intel da memória para procurar o nome do músico. Tinha que chegar a tempo de pegar o lançamento do livro.

Chego ao local. Me senti quase como naquele filme de criança sobre um boneco desejado como presente de Natal que todos querem, sabe qual é? A fila para comprar o livro e dos autógrafos já dava voltas. Não tinha jeito. Era preciso esperar. Quando, com muito custo, consigo o meu exemplar e corro para a outra fila, ainda mais longa, novo tropeço. Desta vez num tipo bem magro, do meu tamanho (alto, portanto), jeito de andróide, quase Blade Runner, quase Frankstein. Está certo, você tem razão, sou mesmo muito distraída ou obstinada demais em atingir metas.

Eis que o tipão se dirige a mim, a esta pessoa totalmente tonta, e pergunta quem é o autor, que lançamento era aquele. O (a) leitor (a), muito mais atento (a) do que esta que vos relata, certamente já tem quase certeza de que tipo estamos falando. Quem? Isso! Arnaldo Antunes em pessoa! O músico, criador dos Titãs e poeta dos mais geniais destes tempos ultramodernos de fim de mundo – com aquela música linda dos Tribalistas, em tom forte constratando com a voz de Marisa Monte – estava bem na frente, falando comigo. Respondi, ainda meio que aturdida, deixando a distração de lado. Opa! Sou jornalista, também não sou tão zonza assim.

Sozinha, fico rindo de mim mesma. Estivessem meus filhos adolescentes perto e iam caçoar desta que vos escreve por horas. Ou seriam dias? Neste ponto você vai querer saber como assim eu – jornalista que vos conto - tropeço com o Arnaldo Antunes, em pouca carne e muito osso, e também com o Jacques Morelenbaum – aquele do violoncelo das rodinhas – e nem fiquei com batimentos cardíacos alterados.

Mas é vero. Quem é carioca da gema e circula bastante sabe bem disso. Na praia, na corrida da manhã, no suco de fim de tarde, no cinema, em qualquer canto tropeça-se em uma celebridade. E nem estou falando aqui dos óbvios lançamentos de filmes, de livros, de festas fechadas, de teatros..... Enfim, locais certos para encontrar os tipos. Estou falando de tropeçar na escada do shopping ou qualquer outro canto comum, digamos assim.

Não tem jeito. O Rio é assim: celebrities por todo lado. Ainda mais no Leblon, celeiro dos celeiros, point dos points. Quem vem de outros estados – e até outros países – fica encantado (a). Imagina a glória de tropeçar com Chico Buarque em pessoa tomando um bom vinho ou fuçando as boas livrarias ali no fim do Leblon? Ou, quem sabe, esta pros moçoilos afoitos, dar de cara com a sensual Camila Pitanga dando uma voltinha de moleton cinza pela Lagoa? Sim, estas coisas acontecem, muito mais do que a vã filosofia possa imaginar.

Esqueci de contar que Arnaldo, Jacques e muitos outros globais estavam em outro evento no mesmo dia, na mesma hora, que envolvia poesia, música, performance, tudo junto e misturado. Mais cara do Leblon, impossível!

Quem é carioca da gema sabe disso. Mãe de três rebentos – no Rio de Janeiro –, tinha que me acostumar com a curiosidade das crianças. E tome de pedir autógrafo no almoço de domingo da churrascaria, furando ondinhas no mar, na fila do cinema, no lanchinho da tarde, no check-in do aeroporto. Não tem jeito. É piscar o olho e lá está a celebridade.

Flashes? Sim, sempre têm. Os amadores e também os oficiais, da turma papparazzi. Mas o Rio é tão repleto de ações ao mesmo tempo que muitos passam mesmo despercebidos. Carioca que é carioca, olha, revira os olhinhos, como diria Dori Caymmi, e finge que não viu. Sabe-se logo quem é turista ou criança que corre, abraça, diz que é fã...

Com o tempo adquiri quase uma imunidade, um senso comum destas figuras. Algumas celebridades mais simpáticas, outras nem tanto, vários de dar dó de inexpressivas... Até porque, vamos combinar, independente de que time você torce ou de que lugar do planeta você tenha vindo, são mesmo figuras normais, iguais a todos. Ainda mais quando a dor de barriga aperta ou a tal da TPM ataca no caso das mulheres. Sem brilho ou glamour, são gente como a gente. Por acaso interpretam, cantam, jogam.... Mas são feitos da mesma matéria que todos nós.

Uma amiga editora do Jornal do Brasil dos bons tempos morria de rir quando eu contava que tinha que pagar este mico com as crianças. Ia lá na celebridade e pedia autógrafo ou para tirar uma foto com os meninos. Ela morria de rir. Mas quase me matou de vergonha quando fui pedir autógrafo para o mestre dos meus mestres, deus dos deuses, o Armando Nogueira.

Também tem isso. Cada um tem a celebridade que lhe apetece. Ou lhe convém. Alguns ficam mudos na frente de Deborah Secco, outros gostam mesmo é de pagodeiro, tem a turma dos jogadores de futebol... Cada um com seu cada qual. Não me perdoo até hoje por não ter tido coragem de pedir um autógrafo ao Tom Jobim, sentado na mesa ao lado da Churrascaria Plataforma, há uns 20 anos. Com seu chapéu de palha, simpático, atendia a quem pedisse. Não era ainda tempo de celulares com câmeras embutidas. Mas ele atendeu a toooodos e ainda deu beijinho nas mais bonitas, claro. Bloqueei.

Lembrei de algumas situações em que “tropecei” em celebridades, virei os olhinhos e me fiz de tonta. E não foram poucos. Na música, nomes de todos os gêneros e tempos: Marisa Monte, Chico Buarque, Milton Nascimento, Roberto Carlos, Caetano Veloso, Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Elba Ramalho, Arlindo Cruz, etc. e agora também Arnaldo Antunes. De novela, são tantos que prefiro me concentrar no dia que Regina Duarte chegou, bem simpática, e pediu licença para entrar, atrasada, para sua apresentação no teatro. E há ainda os escritores, bailarinos, apresentadores, jornalistas famosos, autores, diretores, a turma do Carnaval... Ufa, uma lista interminável.

Esta aparente imunidade das celebridades só me traiu uma vez. E que vez! Há uns 15 anos, talvez menos, fomos convidados para evento de lançamento de uma cigarrilha cubana no Brasil. Era uma superfesta, no Hotel Copacabana Palace. “Vestiram” o evento como se fosse a velha Havana. Veio até o Buena Vista Social Club! Uma beleza. Com um “pequeno” detalhe: não fumamos, ou melhor, temos pavor de cigarros, quanto mais os legítimos Habanas, charutos ou cigarrilhas. Não tinha como fugir: era uma fumaceira tooooootal.

Depois da apresentação do Buena Vista conseguimos, com jeitinho, achar um cantinho, pertinho do varandão do Copa – onde também imperava a fumaceira – que não estava concorrido e não tinha ninguém fumando. Não me lembro de todos os detalhes. Até porque aqui, vou deixar isso bem claro, não fazem a menor diferença. O fato é que ficamos ali os dois, eu e Newton, quase exilados da ilha, fugitivos da fumaça, tentando respirar um timtim. Viro para um lado, para o outro e respiro um pouco aliviada. Comemoramos juntos como se estivéssemos cantando vitória em 50 com os “companheiros” Fidel e Che. Surge, então, uma loira maraaaaaaaavilhosa, estonteante, vindo em nossa direção. Newton, mudo, de olhos esbugalhados. Eu com cara de tonta, prá variar. Já sabe quem é? Esqueci de descrever a roupa. Um mini vestido, bem curtinho mesmo, de lantejoulas, prateado ou dourado (os detalhes, reforço, não fazem a menor diferença), uma capa bege feito o filme Casablanca por cima, totalmente aberta, para disfarçar um pouco, quase uma pepita em pessoa. Descobriu? Acertou na mega sena?

Isso, Luana Piovani em muuuuita carne e muito osso! Bem simpática, pediu licença e sentou-se no mesmo banquinho estreito que nós dois. Se já estava apertado para os dois, imagina com mais uma – e que uma – junto. Era bem antes desta fase conturbada e polêmica da figura, acho que ainda nos tempos do Rodrigo Santoro, das novelas, sei lá. Não vem ao caso. Luana puxou papo, contou que tinha vindo com uma amiga, que já não a achava mais... Patati-patatá etc e tal. A capa já estava totalmente entreaberta, acho que ela tirou porque estava com calor. Jesus me abana! Fiquei totalmente sem ar. Maridão com os olhos esbugalhados, mudo, mudo. Eu tentando me fazer de calma, já nem olhava mais pros dois metros de pernas clarinhas, nem grossas, nem finas, certinhas feito as de Lalau, lindas de morrer. Suava frio. Não ouvia direito a voz rouca dela, aquele sussurrar inquietante... Estava apática, quase sem voz, sem ouvir... Sem o coração bater. Por um segundo vi o filme imaginário todo se passar na minha cabeça, já chegando ao clímax: imaginei a pepita ambulante me empurrando pro chão, me derrubando mesmo e saindo, rindo, linda, com meu príncipe sem voz, de olhos esbugalhados e um sorriso de canto de boca.

Dei meu jeito. Tirei ar como um náufrago na hora final. Não se tratava só de uma celebridade cansada dos holofotes em busca de descanso. Era sim uma caçadora em potencial e eu precisava reagir e defender, com minhas armas, a minha caça. Usei as armas possíveis contra uma concorrente deste porte. Levantei educadamente, já puxando o maridão, pedi licença, disse que estava com sede e quase empurrei o companheiro de festa e de vida para me acompanhar em um mojito. Que invisível que nada! Que virar os olhinhos e não ver... Esta mulher é um demônio em forma de gente!

*Jornalista, é editora de Plurale em revista e Plurale em site, com foco em Sustentabilidade. Nasceu e quase sempre morou no Rio de Janeiro, com um período da infância em Recife.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

IV Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental no Rio


A Rio+20, a mais importante reunião sobre desenvolvimento sustentável do mundo, está chegando e os jornalistas e estudantes de comunicação já começam a se aquecer para a cobertura do evento. É que entre os dias 17 e 19 de novembro, a Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental realiza o IV Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental (IV CBJA), na cidade do Rio de Janeiro (RJ). E para colaborar com o desafio que os profissionais da mídia irão enfrentar, o IV CBJA apresentará painéis, debates e oficinas focadas nos temas que envolvem a Rio+20: vão desde economia verde até o uso das redes sociais, passando por espiritualidade, resíduos sólidos e impactos das mudanças climáticas. A abertura da programação fica por conta do pensador Ignacy Sachs, ecossocioeconomista da École des Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris.

As inscrições para o IV CCJA são gratuitas e podem ser feitas pelo site oficial do evento: www.jornalismoambiental.org.br.

Serviço

IV Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental
Quando: 17, 18 e 19 de novembro
Onde: PUC-Rio – R. Marquês de São Vicente, 225 – Gávea, Rio de Janeiro-RJ

Mais informações com Ana Carolina Amaral (carol@envolverde.com.br), no telefone (11) 8639-3152 ou no site oficial do congresso (www.jornalismoambiental.org.br).

terça-feira, 27 de setembro de 2011

“É Greenwash, mas um dia amadurece”



De São Paulo

“Trazer uma peça teatral para abordar a sustentabilidade foi desafiador. Mas o importante nesse tema é chamar a atenção das pessoas e a arte faz muito bem esse papel. Quem não gosta de escutar ou assistir uma boa narrativa? A primeira apresentação foi um sucesso. Nossa expectativa é atingir um público ainda maior. O objetivo é mobilizar as pessoas através da arte para uma vida mais sustentável”, afirma Vivian Blaso, diretora da agência de relações públicas e editora do Blog Conversa Sustentável. A indicação da peça é para maiores de 12 anos e a entrada é gratuita!

Local: Livraria da Vila – Alameda Lorena, 1731 – Jardim Paulista (SP)

Data: Dia 15 de outubro

Horário: às 20h

Ingressos através do portal www.conversasustentavel.com.br ou pelo telefone 11 2501.4064 ou envie um email para eventos@conversasustentavel.com.br ou contato direto com a Livraria da Vila.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Números preocupantes do trânsito do Rio


Do Rio Como Vamos
Foto de Edmilson Silva, Colunista de Plurale

Na Semana Nacional do Trânsito – que iniciou neste domingo (18) e vai até o dia 25 – levantamento do Rio Como Vamos com base em dados de licenciamento de veículos do DETRAN-RJ mostra que o município do Rio tem atualmente um veículo em circulação para cada 2,7 habitantes. Até julho deste ano havia 2,4 milhões de veículos de todos os tipos licenciados na cidade, 72,9 mil a mais do que em dezembro de 2010. Nos últimos cinco anos, o aumento da frota foi de 19,4%, o que, para o RCV, chama a atenção para a importância das políticas de transportes que estão em elaboração e execução pelo poder público e que precisam consolidar as alternativas para desafogar o trânsito da cidade.

O levantamento mostra que, só os carros de passeio, que em julho eram 1,8 milhão (42,9 mil a mais do que em dezembro), correspondem a 77,6% da frota total da cidade. De 2006 a 2010, são 14,6% automóveis a mais. Já o número de ônibus cresceu 24,9%, de 12,3 mil para 15,4 mil, o que pode sinalizar para o reforço do transporte coletivo na cidade.

Outro dado relevante é aumento do número de motos neste mesmo período, que chegou a 55,2%. Em 2006 eram 133,2 mil motocicletas licenciadas. O ano de 2010 fechou com 206,7 mil. Para o RCV este aumento deve ser visto como um motivo de preocupação sobretudo para as autoridades responsáveis pela gestão e segurança no trânsito, devido à maior gravidade que os acidentes envolvendo motociclistas costumam apresentar.

Conheça outros indicadores da cidade no site do Rio Como Vamos: www.riocomovamos.org.br.

Sobre o Rio Como Vamos

O Rio Como Vamos é um movimento de cidadania que propõe a mensuração e divulgação de indicadores da qualidade de vida no Rio de Janeiro. Sua meta é municiar a sociedade com informações para que ela possa exigir a melhoria nos serviços prestados pela administração pública. Inspirado no bem-sucedido Bogotá cómo Vamos – desenvolvido na capital colombiana há mais de dez anos e que é reconhecido naquele país como o programa responsável pela melhoria da qualidade de vida e pela eleição de uma seqüência de três prefeitos com bom desempenho – o movimento carioca foi lançado no dia 28 de agosto de 2007, por representantes da sociedade civil e empresários. Seu objetivo é mobilizar a população para fiscalizar a evolução da qualidade de vida na cidade.

A ideia nascida na capital colombiana se espalhou por outros países da América Latina, formando uma rede de cidades com objetivos comuns, como Cali, Cartagena e Medelín (Colômbia), Buenos Aires (Argentina), Lima (Peru), Quito (Equador) e Santiago (Chile). No Brasil, o movimento já está presente em 35 cidades, entre elas Rio de Janeiro, São Paulo – a primeira cidade brasileira integrante da rede, onde ganhou o nome de Nossa São Paulo: Outra Cidade –, Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador e Ilhéus (BA), Santos (SP), Vitória (ES), além de Niterói e Teresópolis (RJ).

O sistema de indicadores do Rio Como Vamos engloba 13 temas: Saúde; Educação; Transporte; Violência e Segurança Pública; Pobreza e Desigualdade Social; Meio Ambiente; Lazer e Esporte; Cultura; Habitação e Saneamento; Inclusão Digital; Trabalho, Emprego e Renda; Orçamento e Vereadores. Para se chegar a esses indicadores, o grupo técnico do movimento definiu uma série de critérios, tais como a forma como a população poderá utilizar as informações; a possibilidade de desagregação dos dados para que seja avaliada cada região e/ou bairro; a existência de uma série histórica; entre outros. A ideia é, a partir desses indicadores, mapear áreas da cidade e setores da administração pública que necessitam de mais atenção e investimentos.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Encontro das RPPNs Paulistas


De São Paulo

No dia 17 de setembro, diversos temas relacionados à criação e manutenção de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) de São Paulo serão discutidos no Encontro das RPPNs Paulistas, organizado pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, Fundação Mokiti Okada, Fundação Florestal, Fundação Grupo Boticário e Solo Sagrado de Guarapiranga.

Dois temas centrais devem desenvolver as discussões ao longo do evento - A Conservação em Áreas Privadas/ estabelecimento de RPPNs, e os Incentivos econômicos/ financeiros da conservação em áreas privadas. O objetivo do encontro é mostrar o que vem sendo feito no município para incentivar a criação de RPPNs, além de trocar experiências, junto a outros órgãos ligados ao meio ambiente, de exemplos bem sucedidos de criação destas reservas.

Hoje, no município de São Paulo, existe apenas uma RPPN - a Mutinga, localizada no distrito de Pirituba. A Fazenda Mutinga possui área de 77.500 m², dos quais 25.000 m² compõem a RPPN Mutinga. Este pequeno fragmento de mata na mancha urbana da metrópole é composto por elementos arbóreos nativos de Mata Atlântica, que abrigam fauna composta principalmente por aves. A presença dessas espécies indica a sua importância para a manutenção da biodiversidade no município, por representar oferta de alimento e de ambientes para a reprodução. Durante o encontro, será entregue o certificado de criação da RPPN Mutinga ao proprietário, a Mutinga Empreendimentos Imobiliários.

A RPPN é um instrumento extremamente importante para a conservação no Brasil, que contribui para o aumento das áreas protegidas em locais estratégicos, como em ecossistemas ameaçados e zonas de amortecimento de Unidades de Conservação (UCs), colaborando com a formação de corredores ecológicos e com o aumento da conectividade da paisagem. Através da compreensão do papel da RPPN e da participação em sua criação e manejo, o proprietário de terras complementa os esforços de conservação empregados pelo Poder Público, atuando como elemento chave nas relações sócioambientais.

Para a incentivar a criação de RPPNs, os proprietários destas reservas têm direito a Isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), no caso de zona rural; Desconto no valor do Imposto Territorial Urbano (IPTU), proporcional ao percentual do terreno com presença de área verde inserida na RPPN, no caso de zona urbana; análise prioritária de projetos que pleiteiem a concessão de recursos oriundos do Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (FEMA), dentre outros benefícios.



Serviço
Encontro das RPPNs Paulistas
Data: 17/09
Horário: 8h30
Local: Solo Sagrado de Guarapiranga - Av. Professor Hermann Von Ihering, 6567 - Jardim Casa Grande/ Parelheiros
Informações: 3396-3076 / 3078

domingo, 4 de setembro de 2011

Mulatas em alta



Texto e fotos de Nícia Ribas, de Plurale em site

Após a exibição do filme Mulatas! Um tufão nos quadris, de Walmor Pamplona e Aydano André Mota, sexta-feira, 2, na Casa do Saber, tinha gente apostando que as talentosas passistas do Carnaval terão chance de dar uma guinada na vida com os eventos esportivos previstos para os próximos anos. O documentário mostra que elas merecem e precisam muito ser mais valorizadas como estrelas das escolas de samba e símbolos da cultura brasileira. “Eu, que há anos cubro o Carnaval e acompanho a vida das comunidades do samba, torço para que isso aconteça”, disse o jornalista e roteirista Aydano André Mota.

Após o evento, que reuniu o diretor, o roteirista e duas mulatas, elas conversaram com pessoas da plateia, encantadas com seus depoimentos e ávidas por mais detalhes.

Muito alta e vistosa (para não dizer gostosa),Queila Mara contou como conseguiu grana para colocar peito e dar uma guaribada no abdômen. Para saber, tem que assistir ao filme. Passista da Mangueira e da Imperatriz Leopoldinense, em 2009, ela tentou realizar o sonho de ser rainha do Carnaval, embora o limite de idade estipulado pelo regulamento fosse 35 anos. Na semifinal, foi denunciada por uma carta anônima. Com muito bom humor, ela garante que tem 34.

Sua colega, Rafaela Bastos, geógrafa nascida em Botafogo, lembrou que na adolescência detestava frequentar a quadra da Mangueira, mas quando o avô, um baluarte da escola, comemorou lá seus 80 anos, ela teve que ir e se apaixonou pelo samba. Aos 29 anos, solteira, no ano passado, além do documentário, Rafaela foi apresentadora do programa "Mulatas!", série de entrevistas com passistas das escolas cariocas exibido pelo "Canal Brasil"



segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Tênis para todos


Sônia Araripe
Editora de Plurale em site e Plurale em revista


Fotos: João Pires/Fotojump/Divulgação
Legenda: O tenista Fernando Roese ministra clínica a dez jovens do Projeto Social Tênis na Lagoa, coordenado por Alexandre Borges (de boné, segurando a raquete)


Os olhos dos jovens brilhavam diante dos ídolos. Mesmo que de diferentes gerações, um aprendiz sabe quando encontra um "mestre". Foi assim, cercado de muita emoção, que 20 meninos de comunidades carentes do Rio se encontraram com craques eternos do tênis brasileiro no último fim de semana, durante o evento Itaú Masters Tour, no Clube Caiçaras.

"Ele é alto, não é?", comentava um dos meninos do Projeto Tênis na Lagoa, ao se deparar com Thomas Koch. O campeão não se fez de rogado. Tirou fotos, deu autógrafos e atenção para os meninos. Foi assim também com outros medalhistas do Pan que participavam do campeonato de Masters.

Alexandre Borges, coordenador do Projeto Tênis na Lagoa, contava à Plurale, bastante emocionado, que em outubro próximo serão quatro anos de realizações. "A gente tem recebido muito mais do que dado para estes jovens", disse. Hoje, 75 crianças de diferentes comunidades - Cruzada São Sebastião, Rocinha, Vidigal, Parque da Cidade e Ladeira dos Tabajaras - participam das aulas. O tenista Fernando Roese ministra clínica a dez jovens do Projeto.

Alguns têm tanto talento que já estão jogando nas quadras e fazendo sucesso. Como Rafael Rodrigues, morador da Rocinha, que, com a ajuda do programa de Luciano Hulk, foi até Florianópolis jogar com o ídolo Guga Küerten e uma semana de clínica, orientado por ninguém menos que Larri Passos, ex-técnico do Guga.

Se você joga tênis e tem material (tênis, roupas, mochilas, etc) para doar, faça contato com o Projeto Tênis na Lagoa através do email alexandreborges@projetotenisnalagoa.com.br ou pelo celular (21) 9115 2610

Masters - O torneio Itaú Masters reuniu alguns dos principais ídolos do tênis brasileiro. Esta foi a primeira vez que o Itaú patrocina este evento de Masters. "Acreditamos no poder do tênis não só como marketing de relacionamento, mas, principalmente como um grande esporte de integração", disse Fernando Chacon, diretor-executivo de Marketing do Itaú Unibanco. Ele sabe do que fala: é um tenista amador dedicadíssimo, assim como vários outros executivos do grupo.

O circuito é uma realização da Try Sports, com o patrocínio do Banco Itaú, co-patrocínio de Petrobras e Governo Federal - Brasil, País Rico é País sem Pobreza -, HP Impressoras e Multifuncionais e Asics - a marca esportiva oficial do circuito - e o apoio do BandSports, Revista Tennis View e Try Floor Pisos Esportivos. A segunda etapa teve apoio do Clube dos Caiçaras e pelos Hotéis MarinaSaiba mais no blog Break Point Brasil.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Músculos, força e coração


Sônia Araripe
Editora de Plurale em revista e Plurale em site


A noite agradável convidava para a conversa entre amigos. Foi assim, em clima bem descontraído, que aconteceu coquetel em torno dos atletas da poderosa UFC, a liga dos fortões de luta dos Estados Unidos, que reúne também vários brasileiros.

Organizado pela Textual Comunicação, com Carina Almeida à frente, o evento reuniu jornalistas esportivos e gente simpática. Os atletas e seus "cartolas", digamos assim, chegaram por volta de 22h, nesta quinta-feira, no Leblon. Queimados de sol, simpáticos e bem comunicativos. A Textual, com longa trajetória em esportes, está cuidando da parte de imprensa do megaevento da UFC.

Quem disse que é só músculo e brigas? Que nada! A turma é agradável mesmo.

Nem UFC, e muito menos luta, são nossas especialidades, claro. Mas bem ficamos satisfeitos ao saber que os fortões, além de músculos,força e muitos cifrões no banco, também têm coração. Conheceram o Rio e quiseram saber mais sobre a experiência das UPPs em comunidades. Sabem das grandes desigualdades sociais e pensam em como ter algum programa/parceria para ajudar os jovens destas comunidades carentes.

O CEO da UFC, Danna White, o porta-voz que sempre fala, não foi, concentrado, é claro, para o superevento de hoje à noite, na Barra da Tijuca. Mas o todo-poderoso Lorenzo Fertitta, chairman da empresa, estava lá, prestigiando o encontro com jornalistas.

Simpático que só, contou que está adorando o Brasil e o Rio. Ficou surpreso com a calorosa recepção do público brasileiro, formado, principalmente por jovens. E não só rapazes. Mas também moças. "As mulheres gostam muito de acompanhar a UFC. E as brasileiras são super ativas nas redes sociais, como facebook e twitter", contou Lorenzo.

O coquetel foi todo em ritmo verde-e-amarelo, no tom certo. Comidinhas só as lights e bem brasileirinhas, como mini-tapiocas com queijo coalho e carambola cortada em estrelas com queijinho por cima. Deu água na boca? O DJ tb caprichou nas carrapetas, em ritmo bossa nova e uma mesa de barman com caipirinhas de várias frutas encantou os convidados estrangeiros.

Para quem tinha, é verdade, pré-conceito (justamente por não conhecer de perto), foi surpreendente mudar de opinião e precisar admitir: por trás daqueles músculos também batem corações.

Que firmem mesmo compromisso com os jovens de comunidades do Brasil. A força interior, muito mais do que a dos ringues, esta sim, move montanhas.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Centenário de Araripe Jr.


Sônia Araripe
Editora de Plurale em site

Foi um cair de tarde muito agradável na Academia Brasileira de Letras, no último dia 11 de agosto, em homenagem ao centenário de morte do ilustre antepassado Araripe Jr.

O primo Oscar Araripe, jornalista e pintor, fez uma apresentação belíssima sobre o crítico e ensaísta, que era afilhado de José de Alencar.

O acadêmico Sérgio Rouanett falou sobre a intrincada relação de amizade entre Araripe Jr e Machado de Assis.

Oscar apresentou os detalhes do romance "Miss Kate", de Araripe Jr.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Gastança verde-e-amarela



Brasileiros fazem a farra em compras na Flórida

Texto e fotos: Sônia Araripe*

Originalmente publicado na revista virtual Balaio de Notícias

Fotos: Parada no Magic Kingdom e Entrada do Parque Harry Potter, na Universal


Viajar em julho último para Orlando, na Flórida, pode ser comparado com uma aventura pela “selva” urbana. Voos lotados, adolescentes berrando por todo lado, engarrafamento de gente, shopping lotados e o que é mais marcante: português parece ser a língua mais falada por estas bandas. Competindo até com o inglês nativo.

Claro, alguém poderá sempre argumentar que Flórida não é, exatamente, os Estados Unidos, com toda aquela multidão de turistas de diferentes recantos deste globo. E que com o dólar “barato” para brasileiros não poderia se imaginar outro cenário que não fosse mesmo um “mar” de turistas correndo para abraçar o Mickey Mouse e encher as malas de “gadgets”. A corrida por passaportes e vistos nos Consulados Americanos eram só uma prévia do que estaria por vir.

O que as estatísticas do Banco Central, em Brasília, ainda não registraram é o tamanho – e, principalmente, o custo – desta farra em moeda estrangeira. Enquanto os norte-americanos se assustavam com a possibilidade real do governo Barack Obama precisar decretar o calote oficial da economia, visitantes de um certo país do Terceiro Mundo, quem diriam, fizeram, literalmente, a “festa”. Algo muito parecido com a volúpia do “último baile da Ilha Fiscal” ou com um frenesi, como se não houvesse amanhã, o planeta fosse desaparecer no próximo looping da montanha-russa e precisássemos todos consumir desenfreadamente.

Se os americanos estão consumindo menos, afetados pelo desemprego e crise verdadeira, que certamente terá repercussões globais, inclusive neste país abençoado por Deus, os brasileiros estão dando uma “mãozinha” para a economia do Tio Sam. Também os europeus: como o euro está mais valorizado do que o dólar, famílias francesas, inglesas e alemãs também estão invadindo Orlando. Se uma simples – mas essencial - água mineral custa US$ 3 para nós, súditos brasileiros do Rei Mickey, para um francês custa a metade. Barato, muito barato.

Como os números oficiais ainda não foram divulgados oficialmente, procuramos medir alguns sinais claros desta gastança verde-e-amarela. Um ótimo termômetro desta grande frequência de brasileiros em Orlando em julho pode ser definida pela expressão do vendedor da loja da Apple do Shopping Florida Mall. Num misto de satisfação e cansaço, o jovem já não conseguia mais explicar que o estoque de Ipad estava no fim. Só tinha o modelo preto, nada mais do branco e apenas algumas unidades. Se acabasse, apenas no dia seguinte.

-Tem sido assim. Nunca vi tanto brasileiro junto querendo o mesmo produto – brincou, simpático, o jovem vendedor.

Ipad 2.0 por menos de US$ 500 é apenas um objeto de desejo dos jovens – e também marmanjos – brasileiros. Assim como netbooks na faixa de US$ 300, celulares 4G, uma infinidade de aparelhos eletrônicos e todo tipo de quinquilharia. Completados por lista extensa que inclui maquiagem, tênis, material esportivo, bolsas femininas de grife e roupas de todo tipo.

- Estou comprando muito mesmo. Estou feliz porque estou achando o meu manequim certinho. Aqui está baratíssimo e meu marido liberou – resumia a turista carioca de cerca de 50 anos, bem aparentada, mas alguns quilos acima do peso ideal, da tradicional Tijuca (Zona Norte carioca), agarrada a vários modelos diferentes de roupas e bolsas da marca Calvin Klein.

Não era a única compradora brasileira por estas bandas. Nos Outlets da rede Premium (são dois) uma horda de turistas de diferentes pontos de Norte a Sul do Brasil literalmente atacava as “araras” de roupas e acessórios. Na loja Coach, de bolsas femininas, muitos modelos já tinham se esgotado. Vendedores brasileiros foram contratados às pressas para dar conta do recado. “Provador is here?”, perguntava a turista pernambucana, misturando português e inglês para uma surpresa fiscal de provador na loja Lewi`s. Depois de rir baixinho, ajudei a viabilizar o diálogo das duas, diante do risco da pernambucana acabar provando a calça ali mesmo na frente de todos.

Foram cenas como esta por todo lado. Famílias inteiras comprando adoidado. Adolescentes em grupos de 100 a 200 se atracando com vários modelos de tênis, bichos de pelúcia, eletrônicos e o que mais o cartão dado pelo pai pudesse pagar. Nos corredores da super loja Target – uma espécie de hipermercado misturado com uma mega Lojas Americanas – era fácil descobrir quem era brasileiro. A maioria tinha o carrinho cheio e vários podiam ser encontrados no corredor das malas de viagem, selecionando a mais barata para “agasalhar” as comprinhas que já não cabiam nas malas vindas do Brasil.

O voo de volta foi outro ótimo termômetro. Havia tanta bagagem, tanta bagagem, que os bichos de pelúcia precisavam vir no colo. Agora, durma quem puder com a companhia nada confortável de uma Minie gigante a tiracolo. Que tal?

Claro, os parques da Disney e da Universal não são exatamente os Estados Unidos. Tudo bem. Mas servem como um bom recorte, não há dúvida. Apesar do clima de preocupação da maioria dos locais, foi interessante ver também um “baby-boom” com a nova geração já crescendo com bochechas rosadas ou ainda na barriga, a caminho. Outro dado interessante: a miscigenação em curso de raças e etnias. Brancos (as) e negros (as) vivendo e tendo filhos com orientais, árabes, hispânicos etc. Não é possível concluir nada, mas é animador ver que num país ainda tão ferido pelo racismo e intolerâncias religiosas e raciais, alguns parecem estar deixando de lado falsos temores e aceitando as diferenças.

Entre uma fila e outra, enquanto o sol baixava e a juventude brasileira entrava na montanha-russa, bom mesmo foi conversar com a jovem Terry, do Mississipi, estudante negra e muito simpática que está estagiando no parque Hollywood Studios, da Disney. Com a curiosidade típica dos jovens, arriscou puxar papo. Queria saber de que país éramos. A pausa era perfeita para a conversa “de mineiros”.

- Brasil? Que lindo! Adoraria conhecer!– revelou.

E, mais do que rápida, completou seu raciocínio. Contou que não conhecia quase nada deste país tropical, abençoado por natureza. Mas o pouco que sabia era que era maravilhoso, com praias lindas, muita gente bonita e simpática. E disparou:

- É verdade? Se é, porque todos estão aqui? Meu sonho era ir pro país de vocês – emendou.

Vai responder, vai responder. Dei um sorriso, apertei o passo e corri para a próxima fila. Explicar como?

***

Dicas preciosas para quem vai a Orlando

- A menos que seja um adolescente em excursão, fuja sempre do movimento em julho, dezembro e janeiro. Prefira períodos menos concorridos, como março, abril ou setembro e outubro;

- Programe vistos, passagens e reservas com calma para não correr o risco de nem viajar diante de tanta procura;

- Reserve ao menos sete dias, mas se puder, fique um pouco mais e curta tudo com calma. O ideal, na nossa opinião, são de 12 a 15 dias;

- Pesquise sempre os preços pelos sites e jornais. Há uma infinidade de roteiros, serviços a diferentes custos. Escolha o que melhor se adapta ao seu bolso;

- Há alguns sites especializados em dicas de Orlando. O melhor, na nossa opinião, claro, é o Viajando para Orlando, principalmente a coluna Mais Magia, de Vivian e Cris;

- O clima é de deserto. Faz muuuuuito calor no verão e frio minuano, como dizem os gaúchos, com vento, no inverno. É sempre recomendado se informar sobre o tempo antes de viajar. Na dúvida, compre logo um ventilador com água no verão (todos os parques vendem) ou um bom casaco com capuz se for na época mais fria;

- Guarda-chuva e capa são indispensáveis. Costuma chover bastante e a capa é ótima também para os brinquedos que molham;

- Se possível, alugue um carro ao menos alguns dias. Facilitam a locomoção, principalmente para restaurantes e compras. Peça um GPS que “fale” português ;

- Os parques aquáticos são bárbaros, mas só abrem em alguns meses. Pesquise antes. O nosso favorito é o Aquática, da Universal;

- Guarde sempre dinheiro e documentos no hotel. Uma boa dica é o cartão pré-pago que vários bancos estão vendendo no Brasil. Evitam o cartão de crédito estourar e também não paga IOF. Detalhe: algumas lojas não aceitam. Leve também um cartão de crédito tradicional e dinheiro vivo para miudezas;

- No capítulo compras, prefira os Outlets da Premium (são dois), mas se prepare para comprar o que tiver e não o que você sonhou. No Florida Mall há marcas com preços maiores, mas, mesmo assim, também em conta. Outro shopping é o Mall at Milennia, quase sem brasileiros, mas bem mais caro;

- Lembrancinhas podem ser encontradas bem em conta no Wal-mart e no Super Target;

- E, finalmente, compre APENAS o que realmente precisa. Faça uma lista bem minuciosa antes de sair do Brasil. O planeta e seu bolso, penhorados, agradecem.

*Jornalista, é Editora de Plurale em revista e Plurale em site, com foco em Sustentabilidade. Mãe de três filhos adolescente, esta foi a terceira vez que viaja de férias a Orlando. Esta viagem relatada ocorreu no fim de julho de 2011. E-mail: soniaararipe@plurale.com.br

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Esculturas Urbanas

Ministério da Cultura, Tetra Pak e Praça Victor Civita convidam para a exposição Esculturas Urbanas:

IBEF premia empresas sustentáveis

Por Isabel Capaverde, de Plurale em site
Fotos de Luciana Tancredo/ Plurale


Em almoço realizado na sede do Centro do Jockey Club Brasileiro, no Rio, o IBEF – Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças certificou e premiou na última quarta-feira, 27 de julho, empresas focadas na sustentabilidade. Eram 15 finalistas em cinco categorias, sendo que Plurale estava entre elas, concorrendo na categoria Gestão. Apresentada pela jornalista Renata Vasconcelos, a cerimônia de premiação teve início com um clipe da música Heal The World de Michael Jackson, para em seguida passar a entrega do troféu Ecosofia - escultura que sintetiza esteticamente a cultura da sustentabilidade e a capacidade de um sistema de se regenerar - aos cinco vencedores.



O Prêmio IBEF de Sustentabilidade 2011 teve como patrocinadoras empresas cujas administrações estão voltadas para a sustentabilidade – Valle, Deloitte, Usiminas e Cemig. O primeiro envelope a ser aberto pela apresentadora foi o da categoria Estrutura da Operação, ganha pela Bandeira Pão de Açúcar e sua Loja Verde. Em seguida foi a vez da categoria Administração de Conflitos e quem levou o troféu foi a CBV – Confederação Brasileira de Vôlei. Seu presidente Ary Graça, brincou dizendo que o vôlei brasileiro permanecerá no pódio nos próximos 15 anos.



Na categoria seguinte, Governança Corporativa, o vencedor foi o CPFL Energia. O próximo envelope a ser aberto foi o da categoria Gestão, onde Plurale era uma das finalistas. Representando a revista e site lá estavam Carlos Franco, editor e sócio (a frente do projeto junto com Sonia Araripe, em viagem de férias), a repórter Isabel Capaverde e a fotógrafa Luciana Tancredo. Apesar da torcida, o prêmio ficou merecidamente com a Previ – Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil. Ser reconhecida, estar nesse time de finalistas e receber o certificado, que foi entregue a Carlos Franco, já deixou a equipe Plurale muito orgulhosa.



E para finalizar a cerimônia, na categoria Valorização, o Canal Futura foi o premiado, por estar totalmente voltado para a educação tendo financiamento privado.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Casa Ronald McDonald-RJ inaugura sua segunda expansão e celebra 16 anos de muitas parcerias

Cerca de 300 pessoas participaram do lançamento na Tijuca, Zona Norte do Rio

Rio de Janeiro, 21 de julho de 2011 - Em um evento marcado pela emoção, a Casa Ronald McDonald-RJ abriu as portas de suas novas instalações, nesta quinta-feira (21). A instituição, que há 16 anos hospeda crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer, conta agora com 39 suítes para receber seus pequenos pacientes, dobrando a capacidade de atendimento.



Para comemorar a conquista, hóspedes, funcionários, vizinhos, voluntários, empresas parceiras e representantes do Instituto Ronald McDonald e do Sistema McDonald’s se reuniram em uma cerimônia conduzida por um convidado muito especial: Thiago Lacerda. O ator, que acompanha o trabalho da Casa desde 1999, voltou à instituição como padrinho da segunda expansão. Carismático, abriu a rodada de discursos falando sobre seu apreço pela instituição. “Eu sei das conquistas do Instituto Ronald McDonald e da Casa Ronald McDonald-RJ. Ver de perto a concretização da expansão dá a sensação de que a luta realmente vale a pena”.



Sonia Neves, presidente da Casa Ronald, se emocionou ao relembrar o início das obras, em 17 de agosto de 2009. “Chegamos ao dia de ver mais um sonho realizado. Esta inauguração representa o esforço de cada um de vocês, pessoas físicas e jurídicas, a quem preferimos chamar de amigos, que dedicam parte de suas vidas e dividem com nossos hóspedes o que vocês têm de melhor: um coração solidário”, reconheceu.

Marcelo Rabach, presidente da Arcos Dourados, que opera a marca McDonald’s no Brasil, enfatizou o progresso do tratamento contra o câncer no país. “Hoje, cada vez mais, falamos de cura, de humanização no tratamento e de qualidade de vida e mais pessoas conhecem a importância do diagnóstico precoce. Grande parte deste avanço se deve à mobilização gerada pelo Instituto Ronald McDonald e pelas instituições parceiras espalhadas pelo Brasil”, concluiu o executivo, que também é presidente do Conselho de Administração do Instituto.

O superintendente do Instituto Ronald McDonald, Francisco Neves, evidenciou uma inversão positiva de comportamento e necessidade. “Antes, as crianças tinham que ir ao exterior para buscar uma cura. Agora, as famílias podem ter seus filhos tratados aqui mesmo, perto de casa, da sua cidade. E o mais impressionante: recebemos pacientes de outros países, como o menino Harry, vindo do Haiti”.

O Instituto Nacional do Câncer foi representado pela médica Sima Ferman. A chefe do setor de pediatria ratificou a importância do trabalho da Casa Ronald McDonald-RJ, com quem o INCA mantém parceria desde 1994. “É acolhimento, é amor. É uma dose de medicação tão importante quanto a que damos no hospital. Tudo o que queremos é crianças felizes, saudáveis, integradas na sociedade”, afirmou.

Na ocasião, também foi lançada oficialmente no Rio de Janeiro o McDia Feliz 2011, evento coordenado pelo Instituto Ronald e que angaria recursos para a manutenção da Casa Ronald. Vicente Souza, coordenador regional da campanha, anunciou a meta deste ano: arrecadar R$ 1,7 milhão. Para atingir este objetivo, a Casa já distribuiu cerca de 130 mil tíquetes antecipados e espera vender, nos balcões dos restaurantes da rede, outros 105 mil sanduíches Big Mac. Vicente também divulgou o nome do McAmigo deste ano que, aliás, é uma dupla: o casal Emanuel e Leila, jogadores brasileiros de vôlei.



Outra novidade, trazida pelo vereador Reimont Luiz, foi uma homenagem que será prestada à instituição no próximo dia 14 de outubro, na Câmara de Vereadores do Rio. Nesta data, a Casa Ronald McDonald-RJ receberá a medalha Pedro Ernesto, pelo reconhecimento da luta contra o câncer na cidade. “Nós temos a obrigação de reconhecer este trabalho como algo fundamental para o nosso município”, acrescentou ele.

Durante o evento, a Casa também ganhou outros dois presentes. Primeiro, um cheque de US$ 100 mil, doado pelo Ronald McDonald House Charity. O segundo foi a chegada de um micro-ônibus, um grande desejo da instituição, para o transporte dos pacientes entre a Casa e o hospital.



Ao final da cerimônia, as crianças puderam se divertir assistindo a um show do Ronald McDonald, personagem que empresta nome à Casa e transforma a realidade dos pequenos pacientes em sorrisos.



Sobre a Casa Ronald McDonald-RJ

A Casa Ronald McDonald do Rio de Janeiro foi a primeira na América Latina e tem o compromisso em oferecer uma "Casa longe de casa" para crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer, mais acompanhante, de outros estados e municípios, em tratamento no Rio de Janeiro. Desde a sua fundação em 1994, a Casa já recebeu mais de 2 mil pequenos pacientes e, só no ano passado, contou com 250 voluntários atuantes. A Casa Ronald oferece vários programas na área social e psicossocial, como o de distribuição de Bolsa de Alimentos e cursos profissionalizantes para as mães.

Atualmente, são 405 voluntários que se dedicam em diversas atividades, desde tarefas administrativas e operacionais até aquelas de atendimento direto às crianças, adolescentes e seus acompanhantes.

A primeira Casa Ronald McDonald foi inaugurada em 1974, na Filadélfia, Estados Unidos, com o objetivo de ser uma casa de apoio ao tratamento do câncer infanto-juvenil. A iniciativa ganhou abrangência mundial e hoje são mais 307 Casas Ronald McDonald, espalhadas por 30 países e regiões.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Roteiro natural de férias


A Reserva Natural Vale, localizada em Linhares (ES), é um dos roteiros procurados por turistas nas férias de julho. Além de contar com toda a infraestrutura integrada à natureza, como hotel, piscina e restaurante, o visitante pode participar de trilhas ecológicas, conhecer áreas de exposição – que destaca a importância da Mata Atlântica e parte de sua extensa biodiversidade – e degustar pratos feitos com produtos coletados na própria Reserva, como bobó de camarão com fruta-pão, filé de tilápia com purê de banana-da-terra e musse de cupuaçu. Só no ano passado quase 19 mil pessoas passaram pelo lugar.

Com quase 22 mil hectares, a Reserva Natural Vale é um dos últimos grandes remanescentes da Floresta de Tabuleiro, uma das formações florestais atualmente mais ameaçadas do Bioma Mata Atlântica. Desde que foi adquirida pela Vale, nos anos 50, até o momento já foram catalogadas na Reserva cerca de 2.800 espécies vegetais, 13.000 exemplares de insetos, e 105 espécies de mamíferos, além de 380 espécies de aves, riqueza que corresponde a, aproximadamente, 20% das espécies de aves registradas no Brasil.

Casal de harpias, avistado ao redor de um ninho, na Reserva Natural Vale, em Linhares


Cogumelo encontrado na Reserva Natural Vale, em Linhares

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Lançamento do livro "Toneladas sobre os ombros" é prestigiado

Fotos mostram como foi prestigiado o lançamento do livro "Toneladas sobre os ombros", de Ernesto Cavasin, especialista em Sustentabilidade da PwC, no último dia 30 de junho, em SP.
Saiba mais sobre o livro em Plurale em site:

http://www.plurale.com.br/estante-detalhes.php?cod_biblioteca=325&filtro=


0rgulho e Preconceito

Vocês estão convidados para a temporada da peça “Orgulho e Preconceito” em cartaz de 9 a 31 de julho. O grupo Fora de Foco transfere para o palco a obra clássica de Jane Austen que mostra uma Inglaterra preocupada com as classes sociais, perto do final do século XVIII. Uma história de amor, mal-entendidos, reviravoltas e muitas emoções em uma linguagem acessível, que ressalta a modernidade da autora em relação a seu tempo. Confira o convite:

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Greenpedia: enciclopédia colaborativa online sobre sustentabilidade


De São Paulo

Sustentabilidade é um conceito que está cada vez mais em pauta no mundo todo. No Brasil, profissionais e empresas estão se envolvendo cada vez mais em projetos para reduzir o impacto sobre o meio ambiente. Para divulgar essas nobres ações e seus responsáveis, o Greenvana acaba de lançar o Greenvana Greenpedia, (www.greenpedia.com.br) uma enciclopédia colaborativa online sobre sustentabilidade.

O guia conta com informações sobre empresas, organizações, produtos, profissionais e personalidades que trabalham pela preservação do meio ambiente no país. Além de criar perfis, toda pessoa que quiser colaborar pode postar links, vídeos e fazer updates das últimas novidades. A partir de um conteúdo aberto, o site reúne também uma coletânea de termos e conceitos sobre o universo sustentável, em português, para aqueles que se interessam pelo tema e são curiosos.

“Toda colaboração para enriquecer o conhecimento sobre sustentabilidade no Brasil é válida. Basta ter boas intenções e informações relevantes para participar e até criar um novo verbete no Greenpedia”, comenta Marcos Wettreich, presidente do Greenvana.

Para incluir novos verbetes basta entrar no endereço www.greenpedia.com.br e clicar em “Inscreva sua empresa, produto ou perfil.” Todo o conteúdo é avaliado pela equipe do Greenpedia e segue alguns critérios, como ser imparcial de opiniões e respeitar a integridade das pessoas e entidades referenciadas no site. E, depois de aprovados, passam a fazer parte do guia.

O Greenpedia é mais uma realização do Greenvana (www.greenvana.com.br).

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Vulcão chileno, by Eduardo Issa














Eduardo Issa é fotógrafo dos melhores e está no meio de um projeto viajando as Américas com sua companheira. Esteve junto do Vulcão Puyehue!! E nos envia fotos super incríveis para serem compartilhadas com os leitores de Plurale. Acompanhe o relato dele.

"Nossa travessia parece nos reservar muitas surpresas !!
Continuamos aqui nas barbas do vulcão Puyehue, e daqui seguiremos para Santiago.
Estamos seguros contando com a sorte de que o vento sopra no sentido contrário de onde estamos.

Agradecemos a preocupação dos amigos que nos enviaram mensagens.
Ontem estivemos no Parque Nacional Puyehue, onde o vulcão está localizado, ninguém na estrada, fomos até a barreira policial, ninguém passa.
No lago ao lado do vulcão a situação é impressionante, as águas estão cobertas de pedras pome expelidas pelo vulcão, e os rios já estão sendo invadidos pelas cinzas. As autoridades locais estão preocupadas com a contaminação dos rios e nascentes que abastecem as cidade da região.

Os chilenos estão com sorte, as cinzas já chegaram à Montevideu mas aqui nada, pois o vento está soprando do Pacífico para o Atlântico.
A cidade de Osorno, distante cerca de 40 km do vulcão, onde estamos agora, não sofreu qualquer dano até o momento.
No parque vimos a maquete com toda a topografia, dá para observar o localização e a forma do vulcão. As fotos não mostram um vulcão com um cume, como o Osorno, ele é mais plano e baixo.

Também entrevistamos o guarda-parque que nos deu uma boa explicação de todo o processo vulcânico e vimos corretamente onde está o vulcão e como ele está afetando as áreas ao redor e principalmente a Argentina.
Este vulcão estava adormecido há muito tempo, sua última erupção foi em 1960 e durou cerca de 6 dias causando um grande prejuízo.

A situação parece estar controlada, mais de 1000 pessoas foram retiradas da cidade mas o vulcão continua em erupção.
Segue algumas imagens do vulcão que fiz ontem, fotos também do vulcão Osorno, as fotos são espetaculares e arrepiantes ao mesmo tempo.
As imagens também foram registradas em HD (video).
Na foto da maquete dá para ver a linha pontilhada vermelha e branca que segue para Bariloche na Argentina.
Nós brasileiros não sabemos o que é passar por isso.
Abraço a todos.
Eduardo Issa
http://www.travessiadasameircas.com.br "

Boa filha à casa torna....visita à ECO-UFRJ

Sônia Araripe, Editora de Plurale

Não sei se boa filha... mas estive de volta à querida Escola de Comunicação da UFRJ, na Praia Vermelha, semana passada.

Fui dar palestra para alunos de Jornalismo da amiga Cris Rego Monteiro, professora por lá. Turma engajada, participativa. Valeu galera!

Tudo parecia quase como deixamos, em ....(rs) 1984.

Tive a imensa sorte de pegar uma turma de grandes talentos como José Figueiredo, Carter Anderson, Heloísa Vilella, Márcia Barreto, Ricardo Linhares, Kiki Moretti, Augusto Brito, Lucila Soares, Leila Richers, André Machado, Kaplan, Paulo Ricardo, Simone, César Faccioli e por aí vai.

Além de professores geniais como Sérgio Sant`Anna, Nilson Lage, Antônio, Alaor Barreto e tantos outros.

O laguinho seco ainda estava lá, as mesmas árvores, o Centro Acadêmico....e agora tem os computadores, centro de TV, etc.

O mood ainda é o mesmo!

Vamos postar fotos, aguardem!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Lançamento dos livros infantis de Ivna Chedier Maluly em Bruxelas





Nossa querida Ivna Chedier Maluly, colaboradora de Plurale em Bruxelas, fez um lançamento supimpa de seus dois lindos livros infantis lá na cidade onde vive há anos com a família.

Registramos aqui algumas fotos do acontecimento - realizado na Embaixada Brasileira em Bruxelas - que contou com as presenças de autoridades da Embaixada, como a Cônsul-Geral Katia Gilaberte (foto 2) e também com amigos de Ivna, como o editor do canal EuroparlTV, Patrick Delfosse (foto 1), a turma do Projeto Alecrim para crianças (foto 3) o oncologista brasileiro Evandro de Azambuja (foto 4), da equipe de Mme Picart, médico dela. Ivna está curadíssima de um câncer de mama e relata o que viveu através de um livro lúdico e sensível inspirado no seu filho Elias - "Cadê seu peito, mamãe". O segundo livro chama-se "Gabriel e a fraldinha". Ambos pela Editora Escrita Fina.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Tania Malheiros no show “Deixa eu me benzer” na Lapa dia 20


A cantora Tania Malheiros volta à Lapa na sexta-feira da semana que vem, dia 20 de maio, às 21h, no Teatro Ninõ de Artes Luiz Mendonça, na Praça João Pessoa, 2, com o show “Deixa eu me benzer”, que dá nome ao seu primeiro CD, que está sendo lançado. No repertório, clássicos de Assis Valente, Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, Xangô da Mangueira, além de composições de Dona Ivone Lara e Delcio Carvalho, Nelson Sargento, Wilson Moreira e Nei Lopes e Noca da Portela.

Tania estará em companhia dos músicos Rafael Lobo (violão), Samurai (cavaquinho), Felipe Tauil e Buzunga (percussão). “Estou muito feliz por estar às vésperas dos 10 anos de carreira, lançando o meu primeiro CD, que tem arranjos do maestro Gilson Peranzzetta”, comenta. O CD tem 12 sambas inéditos e duas regravações de canções desconhecidas do grande público. “Vou cantar as músicas do CD e muitas outras que me acompanham ao longo da minha carreira que está prestes a completar 10 anos”, diz a cantora, feliz da vida por cantar novamente na Lapa.



SERVIÇO

Dia 20 de maio – (SEXTA) - às 21h

Ninõ de Artes Luiz Mendonça: Praça João Pessoa, 2, Lapa (esquina da Av. Mem de Sá com a Rua Gomes Freire), telefone: 2508-8217

Censura 18 anos.

Entrada: R$ 16,00

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Marcha contra a homofobia






A Agência Brasil relata como foi a histórica Marcha contra a homofobia, em Brasília, hoje. Leia mais em Plurale em site.

Confira aqui as belas fotos do colega fotojornalista Antônio Cruz, da Agência Brasil.