sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Por onde anda?


30/01/09

Sônia Araripe

Esta é do baú mesmo.
Eis que ouço aqui na rádio (prefiro MPB) "Frevo Mulher", música que embalou bons tempos meus, seus, nossos. Cantada pela grande Amelinha.
Fiquei curiosa...
Por onde andará Amelinha?
Para quem não sabe, figura de primeiríssima, voz linda, interpretação idem, nordestina cabra da peste mesmo.

Achei!Santo Google, claro!
Está bem, bonitona, vejam só na foto.

Isabel Capaverde, nossa especialista no jet set cultural, sabe disso como das vitórias do Inter em Porto Alegre tchau: a mídia, a trupe cultural só tem espaço cativo pros empacotados. Pros novos. Pros que rendem $$$ucesso, claro.
E aí vão surgindo novos e sumindo os bons e .... experientes.
Nem vamos dizer velhos que isso é palavra banida SEMPRE de nosso dicionário.
E nem precisa de reforma ortográfica, claro.
Não aparecem mais. Não gravam novas músicas. Não tocam mais.

Leiam mais sobre ela neste link.

Mas peraí:a notícia é de 2005.Como pode?
Socorro! Nem a internet tem espaço para algo mais recente ...
É ... quem souber algo mais recente posta aqui.

Deixo aberta a seção de por onde anda.
Alguém lembra de outro bom nome sumido?

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Fashion e sustentável

16/01/09

O Rio é a capital da moda, que nos desculpe São Paulo, centro sim de tendências, grifes e do capitalismo.

Mas o think thank de moda é aqui e não tem jeito.

O Fashion Rio já se tornou tradicional e agora divide as atenções com outro evento criado pelo publicitário Nizan Guanaes, o Clario Rio Summer.

Dividiu mas não chegou a esvaziar um ao outro.

A boa notícia é que estão ambos preocupados com a sustentabilidade.

Visitamos o Fashion Rio esta semana. Carros elétricos levam os convidados do estacionamento até a área onde ocorrem os desfiles. As latas de lixo são de papelão reciclado. Releases impressos só os essenciais, o resto tudo é no mundo virtual. E o papel,quando necessário é reciclado ou reaproveitado tanto de um lado quanto do outro.

Os mesmos filmes do ano passado para evitar custos. Poucos patrocinadores, é a crise.

E muito conceito de sustentabilidade. Na moda, no evento, por todo canto. Ainda bem.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Novidades em 2009 e o melhor de 2008

Temos novas matérias e artigos no portal em 2009.

Não percam! Acessem logo www.plurale.com.br

Confiram os novos articulistas de Plurale e também uma tremenda retrospectiva do melhor de 2008.

Ah! E Plurale em revista virá com novidades também e 2009!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Pedro Tierra



02/01/09

E este belo poema veio de Beth Oliveira, também colaboradora fiel de Plurale. Quem quiser saber um pouco mais sobre o militante Pedro Tierra pode ler no link.

Inventar o fogo

Pedro Tierra



I.

Uma brisa ágil
fugiu do mar.
Varreu os areais,
meteu-se pelos becos,
pelos cais,

bateu à porta
das oficinas,
percorreu as ruas mortas,
arrepiou a contravento
a correnteza dos rios,
assobiou na corda tensa dos fios,
soprou bandeiras nos varais,
cantou cantigas de cordel,
visitou a cidade
e seus vazios,
preparou a pólvora
e sonho,
inventou o fogo
na casa da escuridão
e ensinou às nossas bocas
desunidas
uma canção de clarear.



II.

Canto a canto
os galos do povo
suspenderam no azul
a manhã mobilizada.

A roda se deteve
sobre os trilhos
nos subterrâneos da cidade.

E as mãos ásperas
dos pedreiros,
como pássaros fatigados,
mais afeitos à marcha
que ao vôo,
baixaram
dos andaimes
despertadas.

O tijolo rejeitou a massa.
Recusou a pedra,
o prumo,
a esquadria,
o canto geral conteve o braço
e o vôo dos edifícios se estancou
na ponta seca
dos aços,
na claridade do dia.

O arado repousou sobre a terra.
Madurou na espiga o cereal,
a foice dobrada ao pé do eito
a relfetir faíscas sob o sol,
represou o corte
e a colheita.

A máquina cedeu num momento
ao comanda da mão
que governa
e saltou sobre o grito dos ferros
o clamor dos homens
fraternos,
forçando o silêncio dos tornos.



III.

Preparar a pólvora
e o sonho,
inventar o fogo
na casa da escuridão
e ensinar às nossas bocas
reunidas
uma canção de Libertar.



(Do livro Zeit der Widrigkeiten, Editon Diá, Berlin, 1990)

Sempre atual

02/01/09

Esta frase interessante quem nos manda é Orlando Lima, nosso colunista fixo de Plurale.

Fala-se tanto da necessidade de deixar
"um planeta melhor para os nossos filhos",
e esquece-se da urgência de deixarmos
"filhos melhores
(educados, compassivos, responsáveis, solidários)
para o nosso planeta"..."


(autor desconhecido)