quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Plurale em revista/ Edição 20/ O futuro é hoje/ Especial sobre Carros Híbridos e Elétricos


Sônia Araripe e Carlos Franco, Editores de Plurale

Clique aqui e leia a versão digitalizada de Plurale em revista, Edição 20, que já está sendo vendida em bancas

Não são só os filmes de ficção científica que mostram inovações capazes de deixar qualquer um de boca aberta. O futuro já chegou. Hoje, nas ruas é possível encontrar carros que são carregados em potentes bases elétricas ou os híbridos, que combinam motores a combustão e eletricidade.

Este admirável mundo é apresentado nesta Edição 20, em Especial produzido pelo especialista Cláudio Accioli, jornalista aficcionado por máquinas potentes, capazes de fazer corações baterem mais forte e agora, também, garantirem um planeta com menos emissões. Cláudio esteve no Salão do Automóvel, em São Paulo, onde desbravou para nossos leitores o que há de mais avançado em termos de tecnologia automobilística. Apaixonado que é por este universo, foi também ouvir especialistas e lembrou a história de um pioneiro à frente de seu tempo, o empresário João Augusto Conrado do Amaral Gurgel, pioneiro em carros elétricos. Alguns, de tão resistentes, ainda estão circulando nas ruas.


Os colunistas de Plurale apresentam diferentes visões da Sustentabilidade. Nesta edição temos artigos de graduados especialistas no tema: Israel Klabin, presidente da Fundação para o Desenvolvimento Sustentável; Regina Migliori, consultora em Cultura da Paz da UNESCO e os consultores Heloisa Garcia e Ernesto Cavasin Neto, especialistas em Mudanças Climáticas da consultoria Pricewaterhousecoopers.


O sempre ativo Sérgio Lutz foi munido de lentes e bloco com o objetivo firme de relatar o deslumbramento da Serra do Tombador, em Goiás. Ele apresenta um Cerrado absolutamente surpreendente e belo, para quem imagina um cenário monótono. E apresenta projeto desenvolvido com apoio da Fundação O Boticário para a Natureza, que completa agora 20 anos. Nícia Ribas esteve em seminário de nível internacional sobre letramento e apresenta as últimas novidades em termos de Educação. O destino de Cristiane Rodrigues foi outro: os vinhedos do Rio Grande do Sul, onde garimpou uma reportagem genial mostrando que é possível sim produzir vinhos de ótima qualidade, livres de agrotóxicos.


Da Argentina, a correspondente Aline Gatto Boueri mostra o valor incalculável das geleiras bem ao sul do planeta, que, infelizmente, estão derretendo. De Brasília, bem próximo do centro nervoso do poder, Romildo Guerrante conferiu o projeto Minhocasa.


E tem muito mais: as últimas notícias da COP16; os 30 anos do Projeto Tamar; o empreendedorismo dos jovens e pesquisas sobre sustentabilidade. Esperamos que apreciem a leitura.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Voz da comunidade


Muito difícil a função de programas mais populares que resolvem "pinçar" algum caso que mereça ser "escolhido", digamos assim.

E aí, o felizardo ganha casa, prêmio, bolsa de estudo ou trabalho.

Mas como fazer esta seleção? Como ser verdadeiro?

Ainda mais dramático: como não atender aos outros milhões que também escrevem?

Há, sem dúvida, muitos prós e contras.

Mas foi interessantíssimo e bem produzido o programa do Luciano Huck neste sábado no Complexo do Alemão. Luciano mesmo esteve lá e mostrou o belíssimo trabalho de René Silva e outros 5 jovens autores de um jornal chamado "Voz da Comuidade".

Hoje, o menino tem 17 anos, mas na época que começou o projeto tinha apenas 11 anos. Durante a ocupação na comunidade ele ajudou jornalistas profissionais e virou celebridade twittando.

Vale conferir de perto. E Luciano conseguiu, com apoio de patrocinadores e do Afroreggae, liderado por José Júnior, também lá da Comunidade, montar uma sede de redação e bolsas de estudos pros meninos na Faculdade de Jornalismo.

Foi bonito, foi encantador ver os olhos de René e seus amigos brilharem. Valeu!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O que o consumidor brasileiro valoriza



De São Paulo

O consumidor brasileiro contemporâneo busca valores humanos nas marcas e tem a expectativa de construir um relacionamento pautado pela transparência, honestidade, confiança, integridade, respeito e ética. O que permeia e complementa esse anseio é a tendêndia brandtocracies (democraria das marcas). A expectativa é de que as marcas sejam principalmente amigáveis e honestas. Contudo, 62% dos entrevistados mostram insatisfação ao afirmar que falta honestidade às marcas. Essas são algumas das conclusões da pesquisa inédita Brand ID, desenvolvida pela Voltage e Bridge Research – agência produtora de insights aplicáveis ao negócio; e empresa de pesquisa de mercado com foco na prestação de serviços de inteligência na área de tecnologia, respectivamente.

Inspirada no estudo inglês Brand Personality, conduzido pelo portal britânico The Future Laboratory, Brand ID traz um mapeamento completo da percepção que os brasileiros têm das marcas nacionais e internacionais de diversos segmentos, conciliando pesquisas quantitativas e qualitativas. Inédito, une dados sobre a percepção do consumidor contemporâneo – com um levantamento quantitativo – e projeta o futuro por meio de análises qualitativas de influenciadores e experts. Concluída em setembro de 2010, Brand ID contou com 1.200 entrevistas realizadas nas capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife e Brasília) com brasileiros das classes A (5%), B (38%) e C (57%) – sendo 60% de mulheres e 40% homens.


As questões formuladas foram elaboradas para coletar informações precisas sobre a personalidade das marcas, o comportamento do consumidor, avaliação das marcas em alguns segmentos (instituição financeira, varejo/lojas, tecnologia e telecom) e atitudes do consumidor. Um dos destaques da pesquisa brasileira está na detecção da tendência global brandtocracies (democracia das marcas) que representa uma nova forma de o consumidor se relacionar com marcas, produtos e serviços. “O consumidor brasileiro dá sinais inequívocos do desejo que nutre por uma relação pautada pela transparência, comunicação e colaboração. Cabe notar que embora a brandtocracies seja uma tendência mundial e com origem na própria evolução sociocultural do ser humano, no Brasil há particularidades em sua manifestação; características próprias que são determinantes para uma mudança nas relações de consumo do futuro”, analisa Paulo Al-Assal, diretor-geral da Voltage e um dos principais especialistas nacionais em tendências e insights aplicáveis ao negócio.


A pesquisa mostra diferenças interessantes entre o consumidor brasileiro e o europeu. Para a questão “o que mais inflencia na decisão de compra”, 51% dos entrevistados no Brasil responderam que é a “relação custo-benefício dos produtos”. Entre os europeus, esse percentual sobre para 81%, reflexo da crise financeira internacional. Vale destacar que não se trata de um custo alto ou baixo, mas do valor agregado à compra. O segundo quesito que mais influencia a decisão, para os brasileiros é que a marca sejs “ética e ambiental e socialmente responsável”, característica priorizada por apenas 12% dos entrevistados na Europa. “Esse é um dado realmente surpreendente”, destaca Paulo Al-Assal.

A pesquisa revela, de forma clara, que o consumidor brasileiro busca valores humanos nas marcas, da mesma forma como busca estreitar o relacionamento com as pessoas que fazem parte do cotidiano. Do total de entrevistados, 45% esperam que as marcas sejam “amigas”. E buscam informações sobre as marcas principalmente entre as pessoas em que mais confiam, “amigos e parentes”: 70%.

E que importância têm as marcas na vida diária das pessoas? Na resposta a essa pergunta, associada ao comportamento do consumidor em geral, 52% afirmaram: “sou neutro em relação às marcas. Elas não ajudam nem prejudicam minhas decisões no dia a dia”. “Isso significa que para mais da metade dos brasileiros as marcas não são tão importantes quanto achamos que são”, diz Paulo Al-Assal. Os temas que têm maior valor na vida diária das pessoas são a saúde da família e o bem-estar, as mudanças climáticas, emprego e valores da comunidade.

A pesquisa indica que, no período pós-crise em que vive o mundo hoje, muitos valores estão sendo repensados: 31% dos brasileiros se tornaram mais conscientes das coisas que realmente os fazem felizes – amigos, família, coisas simples; 28% ficaram mais tolerantes com as diferenças; e 24% se dizem mais abertos em relação às pessoas.

A pesquisa fez uma avaliação das marcas para saber quais são as mais admiradas e quais possuem mais valores humanos, em diversos segmentos: instituição financeira (bancos e cartões de crédito), varejo/lojas (eletrodomésticos, eletroeletrônicos, têxteis e supermercados) e tecnologia/telecom (telefonia fixa e móvel, banda larga e tevê por assinatura). O que mais se destacou nessa avaliação foi o fato de que 53% acreditam que os valores humanos não estão expressos nas marcas em geral.

Na média, o melhor desempenho é o das instituições financeiras – 17% dos entrevistados citaram que algumas marcas do setor possuem essa característica contra 14% (varejo/lojas) e 15% (tecnologia/telecom). “Os dados não indicam um bom desempenho dos bancos e empresas de cartões. Na verdade, apontam que têm porcentagens mais altas entre os setores analisados. Embora estejam no caminho certo quando comparados com os demais segmentos, ainda são índices muito baixos; inferiores às expectativas dos consumidores. Há muita oportunidade de melhoria e de humanização nesse atendimento ao cliente”, salienta o executivo, acrescentando que os brasileiros buscam nas marcas os mesmos valores que esperam encontrar nos parentes e pessoas queridas – cumplicidade, integridade e honestidade, entre outras.


“A lógica do novo consumidor é a mesma da internet; pede troca, abertura ao diálogo, participação na vida, follow constante; pede para manter a marca no centro, não no topo. Os investimentos devem se pautar pela conversação, colaboração, criatividade. As marcas devem conquistar o consumidor com conversas verdadeiras, relação próxima e transparente”, sugere o especialista.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Amigos do peito












Mostramos aqui como foi o lançamento do livro "Cadê seu peito, mamãe", da querida Ivna Chedier Maluly , através de fotos bem fresquinhas. Foi numa tarde linda na Livraria do Museu da República. O pequeno Elias estava lá: a mãe fez um carimbo prá ele não cansar. Eram tantos amigos que foram abraçar Ivna, o maridão francês super simpático, Elias e a família.
Postamos aqui apenas algumas p/ dar uma ideia da tarde alegre.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Liberdade, liberdade/ Samba enredo da Imperatriz Leopoldinense, 1989

Letra da musica Imperatriz Leopoldinense - Samba Enredo 1989:

LIBERDADE, LIBERDADE! ABRE AS ASAS SOBRE NÓS!

Liberdade!, Liberdade!
Abre as asas sobre nós
E que a voz da igualdade
Seja sempre a nossa voz, mas eu digo que vem
Vem, vem reviver comigo amor
O centenário em poesia
Nesta pátria mãe querida
O império decadente, muito rico incoerente
Era fidalguia e por isso que surgem
Surgem os tamborins, vem emoção
A bateria vem, no pique da canção
E a nobreza enfeita o luxo do salão, vem viver
Vem viver o sonho que sonhei
Ao longe faz-se ouvir
Tem verde e branco por aí
Brilhando na Sapucaí e da guerra
Da guerra nunca mais
Esqueceremos do patrono, o duque imortal
A imigração floriu, de cultura o Brasil
A música encanta, e o povo canta assim e da princesa
Pra Isabel a heroína, que assinou a lei divina
Negro dançou, comemorou, o fim da sina
Na noite quinze e reluzente
Com a bravura, finalmente
O Marechal que proclamou foi presidente
Liberdade!, Liberdade!
Abre as asas sobre nós
E que a voz da igualdade
Seja sempre a nossa voz,
Liberdade!, Liberdade!
Abre as asas sobre nós
E que a voz da igualdade

Da série uma imagem vale mais que mil palavras


A foto é da Agência Brasil. Foi tirada no dia da ocupação pelas tropas policiais e militares do Complexo do Alemão.