quinta-feira, 29 de setembro de 2011

IV Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental no Rio


A Rio+20, a mais importante reunião sobre desenvolvimento sustentável do mundo, está chegando e os jornalistas e estudantes de comunicação já começam a se aquecer para a cobertura do evento. É que entre os dias 17 e 19 de novembro, a Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental realiza o IV Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental (IV CBJA), na cidade do Rio de Janeiro (RJ). E para colaborar com o desafio que os profissionais da mídia irão enfrentar, o IV CBJA apresentará painéis, debates e oficinas focadas nos temas que envolvem a Rio+20: vão desde economia verde até o uso das redes sociais, passando por espiritualidade, resíduos sólidos e impactos das mudanças climáticas. A abertura da programação fica por conta do pensador Ignacy Sachs, ecossocioeconomista da École des Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris.

As inscrições para o IV CCJA são gratuitas e podem ser feitas pelo site oficial do evento: www.jornalismoambiental.org.br.

Serviço

IV Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental
Quando: 17, 18 e 19 de novembro
Onde: PUC-Rio – R. Marquês de São Vicente, 225 – Gávea, Rio de Janeiro-RJ

Mais informações com Ana Carolina Amaral (carol@envolverde.com.br), no telefone (11) 8639-3152 ou no site oficial do congresso (www.jornalismoambiental.org.br).

terça-feira, 27 de setembro de 2011

“É Greenwash, mas um dia amadurece”



De São Paulo

“Trazer uma peça teatral para abordar a sustentabilidade foi desafiador. Mas o importante nesse tema é chamar a atenção das pessoas e a arte faz muito bem esse papel. Quem não gosta de escutar ou assistir uma boa narrativa? A primeira apresentação foi um sucesso. Nossa expectativa é atingir um público ainda maior. O objetivo é mobilizar as pessoas através da arte para uma vida mais sustentável”, afirma Vivian Blaso, diretora da agência de relações públicas e editora do Blog Conversa Sustentável. A indicação da peça é para maiores de 12 anos e a entrada é gratuita!

Local: Livraria da Vila – Alameda Lorena, 1731 – Jardim Paulista (SP)

Data: Dia 15 de outubro

Horário: às 20h

Ingressos através do portal www.conversasustentavel.com.br ou pelo telefone 11 2501.4064 ou envie um email para eventos@conversasustentavel.com.br ou contato direto com a Livraria da Vila.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Números preocupantes do trânsito do Rio


Do Rio Como Vamos
Foto de Edmilson Silva, Colunista de Plurale

Na Semana Nacional do Trânsito – que iniciou neste domingo (18) e vai até o dia 25 – levantamento do Rio Como Vamos com base em dados de licenciamento de veículos do DETRAN-RJ mostra que o município do Rio tem atualmente um veículo em circulação para cada 2,7 habitantes. Até julho deste ano havia 2,4 milhões de veículos de todos os tipos licenciados na cidade, 72,9 mil a mais do que em dezembro de 2010. Nos últimos cinco anos, o aumento da frota foi de 19,4%, o que, para o RCV, chama a atenção para a importância das políticas de transportes que estão em elaboração e execução pelo poder público e que precisam consolidar as alternativas para desafogar o trânsito da cidade.

O levantamento mostra que, só os carros de passeio, que em julho eram 1,8 milhão (42,9 mil a mais do que em dezembro), correspondem a 77,6% da frota total da cidade. De 2006 a 2010, são 14,6% automóveis a mais. Já o número de ônibus cresceu 24,9%, de 12,3 mil para 15,4 mil, o que pode sinalizar para o reforço do transporte coletivo na cidade.

Outro dado relevante é aumento do número de motos neste mesmo período, que chegou a 55,2%. Em 2006 eram 133,2 mil motocicletas licenciadas. O ano de 2010 fechou com 206,7 mil. Para o RCV este aumento deve ser visto como um motivo de preocupação sobretudo para as autoridades responsáveis pela gestão e segurança no trânsito, devido à maior gravidade que os acidentes envolvendo motociclistas costumam apresentar.

Conheça outros indicadores da cidade no site do Rio Como Vamos: www.riocomovamos.org.br.

Sobre o Rio Como Vamos

O Rio Como Vamos é um movimento de cidadania que propõe a mensuração e divulgação de indicadores da qualidade de vida no Rio de Janeiro. Sua meta é municiar a sociedade com informações para que ela possa exigir a melhoria nos serviços prestados pela administração pública. Inspirado no bem-sucedido Bogotá cómo Vamos – desenvolvido na capital colombiana há mais de dez anos e que é reconhecido naquele país como o programa responsável pela melhoria da qualidade de vida e pela eleição de uma seqüência de três prefeitos com bom desempenho – o movimento carioca foi lançado no dia 28 de agosto de 2007, por representantes da sociedade civil e empresários. Seu objetivo é mobilizar a população para fiscalizar a evolução da qualidade de vida na cidade.

A ideia nascida na capital colombiana se espalhou por outros países da América Latina, formando uma rede de cidades com objetivos comuns, como Cali, Cartagena e Medelín (Colômbia), Buenos Aires (Argentina), Lima (Peru), Quito (Equador) e Santiago (Chile). No Brasil, o movimento já está presente em 35 cidades, entre elas Rio de Janeiro, São Paulo – a primeira cidade brasileira integrante da rede, onde ganhou o nome de Nossa São Paulo: Outra Cidade –, Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador e Ilhéus (BA), Santos (SP), Vitória (ES), além de Niterói e Teresópolis (RJ).

O sistema de indicadores do Rio Como Vamos engloba 13 temas: Saúde; Educação; Transporte; Violência e Segurança Pública; Pobreza e Desigualdade Social; Meio Ambiente; Lazer e Esporte; Cultura; Habitação e Saneamento; Inclusão Digital; Trabalho, Emprego e Renda; Orçamento e Vereadores. Para se chegar a esses indicadores, o grupo técnico do movimento definiu uma série de critérios, tais como a forma como a população poderá utilizar as informações; a possibilidade de desagregação dos dados para que seja avaliada cada região e/ou bairro; a existência de uma série histórica; entre outros. A ideia é, a partir desses indicadores, mapear áreas da cidade e setores da administração pública que necessitam de mais atenção e investimentos.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Encontro das RPPNs Paulistas


De São Paulo

No dia 17 de setembro, diversos temas relacionados à criação e manutenção de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) de São Paulo serão discutidos no Encontro das RPPNs Paulistas, organizado pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, Fundação Mokiti Okada, Fundação Florestal, Fundação Grupo Boticário e Solo Sagrado de Guarapiranga.

Dois temas centrais devem desenvolver as discussões ao longo do evento - A Conservação em Áreas Privadas/ estabelecimento de RPPNs, e os Incentivos econômicos/ financeiros da conservação em áreas privadas. O objetivo do encontro é mostrar o que vem sendo feito no município para incentivar a criação de RPPNs, além de trocar experiências, junto a outros órgãos ligados ao meio ambiente, de exemplos bem sucedidos de criação destas reservas.

Hoje, no município de São Paulo, existe apenas uma RPPN - a Mutinga, localizada no distrito de Pirituba. A Fazenda Mutinga possui área de 77.500 m², dos quais 25.000 m² compõem a RPPN Mutinga. Este pequeno fragmento de mata na mancha urbana da metrópole é composto por elementos arbóreos nativos de Mata Atlântica, que abrigam fauna composta principalmente por aves. A presença dessas espécies indica a sua importância para a manutenção da biodiversidade no município, por representar oferta de alimento e de ambientes para a reprodução. Durante o encontro, será entregue o certificado de criação da RPPN Mutinga ao proprietário, a Mutinga Empreendimentos Imobiliários.

A RPPN é um instrumento extremamente importante para a conservação no Brasil, que contribui para o aumento das áreas protegidas em locais estratégicos, como em ecossistemas ameaçados e zonas de amortecimento de Unidades de Conservação (UCs), colaborando com a formação de corredores ecológicos e com o aumento da conectividade da paisagem. Através da compreensão do papel da RPPN e da participação em sua criação e manejo, o proprietário de terras complementa os esforços de conservação empregados pelo Poder Público, atuando como elemento chave nas relações sócioambientais.

Para a incentivar a criação de RPPNs, os proprietários destas reservas têm direito a Isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), no caso de zona rural; Desconto no valor do Imposto Territorial Urbano (IPTU), proporcional ao percentual do terreno com presença de área verde inserida na RPPN, no caso de zona urbana; análise prioritária de projetos que pleiteiem a concessão de recursos oriundos do Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (FEMA), dentre outros benefícios.



Serviço
Encontro das RPPNs Paulistas
Data: 17/09
Horário: 8h30
Local: Solo Sagrado de Guarapiranga - Av. Professor Hermann Von Ihering, 6567 - Jardim Casa Grande/ Parelheiros
Informações: 3396-3076 / 3078

domingo, 4 de setembro de 2011

Mulatas em alta



Texto e fotos de Nícia Ribas, de Plurale em site

Após a exibição do filme Mulatas! Um tufão nos quadris, de Walmor Pamplona e Aydano André Mota, sexta-feira, 2, na Casa do Saber, tinha gente apostando que as talentosas passistas do Carnaval terão chance de dar uma guinada na vida com os eventos esportivos previstos para os próximos anos. O documentário mostra que elas merecem e precisam muito ser mais valorizadas como estrelas das escolas de samba e símbolos da cultura brasileira. “Eu, que há anos cubro o Carnaval e acompanho a vida das comunidades do samba, torço para que isso aconteça”, disse o jornalista e roteirista Aydano André Mota.

Após o evento, que reuniu o diretor, o roteirista e duas mulatas, elas conversaram com pessoas da plateia, encantadas com seus depoimentos e ávidas por mais detalhes.

Muito alta e vistosa (para não dizer gostosa),Queila Mara contou como conseguiu grana para colocar peito e dar uma guaribada no abdômen. Para saber, tem que assistir ao filme. Passista da Mangueira e da Imperatriz Leopoldinense, em 2009, ela tentou realizar o sonho de ser rainha do Carnaval, embora o limite de idade estipulado pelo regulamento fosse 35 anos. Na semifinal, foi denunciada por uma carta anônima. Com muito bom humor, ela garante que tem 34.

Sua colega, Rafaela Bastos, geógrafa nascida em Botafogo, lembrou que na adolescência detestava frequentar a quadra da Mangueira, mas quando o avô, um baluarte da escola, comemorou lá seus 80 anos, ela teve que ir e se apaixonou pelo samba. Aos 29 anos, solteira, no ano passado, além do documentário, Rafaela foi apresentadora do programa "Mulatas!", série de entrevistas com passistas das escolas cariocas exibido pelo "Canal Brasil"