quarta-feira, 26 de março de 2008

Animais ameaçados de extinção no Brasil


A Ediouro está lançando o livro 100 animais ameaçados de extinção no Brasil – E o que você pode fazer para evitar. Resultado de um ano e meio de pesquisas do biólogo Sávio Freire Bueno, pode-se dizer que esta é a primeira obra que reúne e trata dos animais em extinção no Brasil.

No caso do Estado do Rio de Janeiro, são 32 as espécies ameaçadas, sendo 9 aves (águia-cinzenta, albatroz-de-sobrancelha-negra, chauá*, formigueiro-do-litoral/com-com*, jacutinga, mutum-do-sudeste, papagaio-de-peito-roxo e trinta-réis-real); 1 invertebrado terrestre (borboleta-da-praia/Parides ascanius*); 16 mamíferos (ariranha, baleia-azul, baleia-fin, baleia-jubarte/jubarte, gato-do-mato-pequeno, gato-maracajá, jaguatirica, lobo-guará, mico-leão-dourado, muriqui-do-sul*, onça-pintada, pato-mergulhão, preguiça-de-coleira, sagüi-da-serra-escuro*, suçuarana/puma e toninha/ boto-cachimbo*); 1 peixe (tubarão-baleia); e 6 répteis (cabeçuda/tartaruga-meio-pente, lagarto da areia, tartaruga-de-couro, tartaruga-de-pente, tartaruga-oliva e tartaruga-verde/aruanã).

O livro 100 animais ameaçados de extinção no Brasil – E o que você pode fazer para evitar dedica, para cada animal pesquisado, até duas páginas com informações sobre características físicas, curiosidades, hábitos, habitat, os motivos que o colocaram na lista de extinção, além de uma classificação que identifica sua atual situação (nível de ameaça).

Há também um box destinado a cada bicho, que apresenta as ONGs que atuam no combate à extinção desses animais. É aqui que o leitor vai conhecer trabalhos vitoriosos de preservação, conquistados na maioria das vezes com poucos recursos ou com recursos próprios, mas com muito engajamento de biólogos, fotógrafos e naturalistas brasileiros. Neste tópico há informações sobre muitas ações indiretas que podemos tomar para evitar o tráfico, o desmatamento, as construções desordenadas e a aprovação de obras públicas, sem que se leve em conta os animais que habitam uma determinada região.

A única forma de reverter essa situação é com a colaboração e a conscientização de toda a população.

Um comentário:

Anônimo disse...

A editouro faz bem em publicar