sexta-feira, 14 de agosto de 2009
14/08/09
Em vez do PIB (Produto Interno Bruto), que é a soma de toda a riqueza (bens, produtos e serviços) produzida por um país, o FIB (Felicidade Interna Bruta), um conjunto de indicadores destinado a medir o bem-estar da população. O FIB é uma proposta inovadora para se mensurar o progresso e a qualidade de vida, que surgiu em um pequeno país asiático localizado entre a China e a Índia, o Butão. Esse indicador hoje vem sendo estudado em diversas partes do mundo, por empresas como a Natura, governos (o do Canadá, por exemplo) e organizações, inclusive as Nações Unidas (ONU).
O rei do Butão, Jigme Khesar Namgyel Wangchuck, e o 1º ministro daquele país, Jigme Thinley, deverão vir a Foz do Iguaçu, no Paraná, no dia 19 de novembro deste ano, para participar da 5ª Conferência Internacional sobre o FIB. Os butaneses escolheram o Brasil para esta edição da conferência, que será realizada em Foz do Iguaçu, a convite da Itaipu Binacional. A conferência ocorrerá logo após o 6º Encontro Cultivando Água Boa, onde serão apresentados os resultados desse programa socioambiental, resultado de parcerias entre a empresa, prefeituras, órgãos federais e estaduais e a comunidade da Bacia do Paraná 3.
A responsável pela organização da conferência é a psicóloga e antropóloga americana Susan Andrews, coordenadora do FIB no Brasil. No ano passado, ela organizou em São Paulo a 1ª Conferência Nacional do FIB. As conferências são a forma que os butaneses encontraram para divulgar o sistema, hoje baseado num modelo de bem-estar que leva em conta quatro pilares, nove domínios e 72 indicadores de felicidade.
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