sexta-feira, 4 de maio de 2012
Os dramas de agora, as ameaças de 2050, por Washington Novaes
Por Washington Novaes
Originalmente publicado em O Estado de S. Paulo - 04/05/2012/
Enquanto a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, anuncia que não comparecerá à reunião Rio+20, juntando-se ao primeiro-ministro britânico, David Cameron, e - possivelmente - ao presidente norte-americano, Barack Obama, a cada dia são mais inquietantes as notícias sobre os gravíssimos problemas na área das mudanças climáticas, na perda de recursos naturais (além da capacidade planetária de repô-los), no agravamento das questões relacionadas com a água (suprir de alimentos mais 2 bilhões de pessoas até 2050 exigirá um uso na agricultura superior à disponibilidade de recursos) e com a pobreza no mundo.
Já nem se pode dizer que nada acontece, nada avança, porque a chamada "sociedade civil" não pressiona os governos para que se façam as mudanças necessárias nas matrizes energéticas poluidoras e nos modelos de consumo. Pesquisa universitária recente nos Estados Unidos, por exemplo, mostrou (Reuters, 26/4) que três em quatro eleitores nesse país são favoráveis a que a legislação considere as emissões de dióxido de carbono (CO2) como poluentes, que se criem impostos sobre as emissões e que o governo e o Congresso considerem prioritária a ação nesse campo - 84% dos eleitores democratas são favoráveis, assim como 68% dos independentes e 52% dos republicanos.
E nem custaria tanto. Outro estudo (Business Green, 27/4) afirma que a União Europeia poderia atingir suas metas de redução de emissões até 2020 ao custo de 7 a 9 (R$ 17,50 a R$ 22,50) anuais por pessoa. Se quiser aumentar a meta de reduções de 20% para 30%, o custo entre 2011 e 2020 seria de mais 3,5 bilhões - que o noticiário equipara ao preço de algumas xícaras de café por ano por pessoa. Onde estaria, então, a resistência? Nas grandes corporações do setor de energia, principalmente.
Enquanto isso, novo relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, órgão científico da Convenção do Clima - no qual 220 cientistas de 62 países sintetizaram em 542 páginas as informações de 18.784 cientistas do mundo todo -, agrava seus diagnósticos e balanços. As perspectivas são mais graves para o Sul da Europa, Sul da África e Sudeste da Ásia, após um ano (2011) em que 302 chamados "desastres naturais" (incluindo terremotos e tsunamis) mataram quase 30 mil pessoas e geraram prejuízos de US$ 366 bilhões. Mesmo assim, a melhor perspectiva, no âmbito da Convenção do Clima, é de que os países signatários só cheguem em 2015 a um acordo para reduzir emissões, mas que entre em vigor apenas em 2020. Mesmo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) alertando (Reuters, 16/3) que, no passo atual, as emissões poderão aumentar 50% até meados do século. As fontes fósseis continuam respondendo por 85% da energia e esta gera 70% das emissões. Nesse passo, diz a OCDE, a temperatura do planeta poderá aumentar entre 3 e 6 graus Celsius até a virada do século. Previsão semelhante à do Blue Planet, que reúne cientistas detentores do Prêmio Nobel Alternativo de Meio Ambiente e acha possível um aumento de até 5 graus.
Nesse cenário, prevê o Deutsche Bank (25/4) que as emissões continuarão a subir até 2016, quando se iniciará um declínio. Mas, ainda assim, um limite de 2 graus no aumento da temperatura planetária - como recomendam os cientistas - é improvável, mesmo com os países cumprindo suas metas de redução. As emissões superarão em pelo menos 5,8 bilhões de toneladas anuais de CO2 os limites máximos recomendados, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) - e isso equivale às emissões anuais dos Estados Unidos.
Que se fará, então, para tirar da pobreza 1,3 bilhão de pessoas? Que se fará para diminuir o fosso entre crianças ricas e pobres, com as primeiras usando 50 vezes mais água que as últimas? O consumo dos ricos precisa diminuir, afirma a Royal Society (The Guardian, 26/4). A taxa de nascimento entre os pobres terá de baixar: no ritmo atual, o aumento da população entre os pobres exigirá uma cidade de 1 milhão de habitantes a cada cinco dias, até 2050.
Mas os Estados Unidos seguem aumentando suas emissões (mais 3,2% entre 2009 e 2010). A Rússia, também (mais 4,3%); o Japão, idem, após o problema nuclear (mais 4,2%). Em 20 anos, nos Estados Unidos, as emissões subiram 10,5%. A temperatura média em 2011, diz a Organização Mundial de Meteorologia (Estado, 25/3), esteve 0,4 grau acima da média de 2001 a 2010. E 2010 teve a temperatura mais alta desde 1880, quando começaram os registros nessa área. A área de gelos no Ártico foi a segunda menor em todos os tempos. O nível dos oceanos subiu 12 milímetros em oito anos, segundo a Universidade do Colorado. O aquecimento do solo está reduzindo a capacidade de armazenar carbono, essencial para a formação de matéria orgânica (Planet Ark, 14/2).
Muitas informações poderiam ser acrescentadas. Mas nem é preciso para aumentar a inquietação. Apesar dos dados alarmantes, já se decidiu que a Rio+20 não tratará nem de clima, nem de perda da biodiversidade, nem da Agenda 21 - os grandes temas da Eco-92, no Rio de Janeiro. E seguem, no âmbito da ONU, nos Estados Unidos, as discussões em torno de "economia verde" e "governança sustentável", cujo esboço escrito inicial passou de poucas dezenas de páginas para milhares, depois que cada país acrescentou suas visões. Agora, estão depuradas para umas poucas centenas.
São discussões importantes. Mas parecem menos importantes que os grandes temas de 1992. O que se pergunta hoje é o que se fará agora, com a Europa de novo diante de uma crise econômico-financeira, com o mundo temendo uma nova débâcle. De que adiantaria temer os dramas previstos para 2050 se não somos capazes de dar soluções aos problemas que já batem à porta?
A diplomacia terá de esgotar suas habilidades até junho.
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Postamos aqui a capinha, uma foto maravilhosa de Luciana Tancredo, da imensa geleira Perito Moreno, na Patagônia argentina.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Rio+20 ganha seção exclusiva Plurale em site
Esta semana estreamos uma seção exclusiva para a temática da Rio+20 em Plurale em site. São artigos, notícias, papers, etc.
Entre no portal e confira as novidades.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Humanidade sustentável , por Jeffrey D. Sachs
Autor(es): Jeffrey D. Sachs
Publicado no Valor Econômico - 13/02/2012
Desenvolvimento sustentável significa atingir um crescimento econômico que seja amplamente compartilhado e que proteja os recursos vitais do planeta. Nossa economia mundial atual não é sustentável - mais de um bilhão de pessoas deixadas para trás pelo progresso econômico e o ambiente terrestre sofrendo danos resultantes da atividade humana. Um desenvolvimento sustentável exige a mobilização de novas tecnologias norteadas pelo compartilhamento de valores sociais.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou que o desenvolvimento sustentável está no topo da agenda mundial. Adentramos um período perigoso, em que uma população enorme e crescente, associada a com rápido crescimento econômico, agora ameaça produzir um impacto catastrófico no clima da Terra, na biodiversidade e no suprimento de água potável. Antropoceno é como os cientistas denominam esse novo período - em que os seres humanos tornaram-se os principais causadores de mutações físicas e biológicas na Terra.
O Painel de Sustentabilidade Mundial (PSM) do secretário-geral da ONU publicou um novo relatório que delineia um referencial para o desenvolvimento sustentável. O PSM corretamente observa que o desenvolvimento sustentável tem três vertentes: erradicar a pobreza extrema, garantir que a prosperidade seja compartilhada por todos, - mulheres, jovens e minorias -, e proteger o meio ambiente natural. Esses objetivos podem ser denominados pilares econômico, social e ambiental do desenvolvimento sustentável.
O PDM exortou os líderes mundiais a adotarem um novo conjunto de Metas de Desenvolvimento Sustentável (MDS) que ajudarão a moldar as políticas e ações mundiais após 2015, ano alvo das Metas de Desenvolvimento do Milénio (MDM). Considerando que o foco das Metas do Milênio é reduzir a pobreza extrema, as MDS deverão contrar-se nos três pilares do desenvolvimento sustentável: erradicar a pobreza extrema, compartilhar os benefícios do desenvolvimento econômico entre toda a sociedade e proteger a Terra.
Uma coisa, é claro, é definir as metas sustentáveis e outra alcançá-las. O problema pode ser percebido examinando um desafio crucial: as mudanças climáticas. Hoje, há sete bilhões de pessoas no planeta, e cada uma é responsável, em média, pela liberação um pouco superior a quatro toneladas de dióxido de carbono na atmosfera por ano. Esse CO2 é emitido quando queimamos carvão, petróleo e gás para produzir eletricidade, conduzir carros ou aquecer nossas casas. Ao todo, os seres humanos lançam cerca de 30 bilhões de toneladas de CO2 por ano na atmosfera, o suficiente para mudar acentuadamente o clima em poucas décadas.
Em 2050, provavelmente haverá mais de nove bilhões de pessoas na Terra. Se essas pessoas forem mais ricas do que as pessoas atualmente são (e, portanto, consumirem mais energia), o total mundial de emissões poderá dobrar ou mesmo triplicar. Esse é o grande dilema: precisamos emitir menos CO2, mas estamos, mundialmente, a caminho de poluir muito mais.
Precisamos nos preocupar com esse cenário porque a permanência em um caminho de crescentes emissões em escala mundial produzirá, certamente, estragos e sofrimento para bilhões de pessoas que serão atingidas por ondas de secas e calor, furacões e muito mais. Já experimentamos o início desse sofrimento nos últimos anos, com uma série de fomes devastadoras, inundações e outros desastres relacionados ao clima.
Então, como poderão as pessoas no mundo - especialmente os pobres - beneficiar-se de mais eletricidade e mais acesso a transportes modernos, mas de uma forma que salve o planeta em vez de destruí-lo? A verdade é que não poderão - a menos que melhoremos as tecnologias que usamos.
Precisamos usar energia com muito mais sabedoria, e ao mesmo tempo precisamos abandonar os combustíveis fósseis e adotar fontes de energia que emitem pouco carbono. Essas melhorias são possíveis e economicamente realistas.
Considere, por exemplo, a ineficiência energética de um automóvel. Nós atualmente movimentamos uma máquina que pesa entre 1 mil e 2 mil quilos para transportar uma ou duas pessoas, cada um pesando talvez 75 quilos. E fazemos isso usando um motor a combustão interna que aproveita apenas uma pequena parte da energia liberada pela queima da gasolina. A maior parte da energia é perdida na forma de calor.
Poderíamos, portanto, conseguir uma grande redução nas emissões de CO2 por meio da adoção de veículos pequenos e leves dotados de motores elétricos de alta eficiência alimentados por baterias carregadas a partir de uma fonte de energia de baixo carbono, como a energia solar. Ainda melhor: adotar veículos elétricos, em vez de continuar usando os atuais, nos permitiria aproveitar os mais avançados recursos de tecnologia da informação para tornar tais veículos inteligentes - suficientemente inteligentes para até mesmo possibilitar que se movimentem sozinhos usando sistemas avançados de processamento de dados e de posicionamento.
Os benefícios das tecnologias de informação e de comunicação podem ser observados em todas as áreas da atividade humana: melhor agricultura utilizando GPS e microdosagem de fertilizantes; fabricação de precisão; edifícios que sabem como consumir menos energia, e, claro, o poder transformador da internet. Recursos de banda larga móvel já estão conectando até mesmo as aldeias mais distantes na zona rural da África e da Índia, reduzindo assim significativamente a necessidade de viagens.
Movimentações bancárias são agora feitas por telefone, assim como uma diversidade crescente de diagnósticos médicos. Livros eletrônicos são transmitidos diretamente para dispositivos portáteis sem necessidade de livrarias, deslocamentos pessoais ou da celulose e do papel nos livros físicos. A educação também baseia-se cada vez mais na internet e em breve permitirá que alunos em toda parte recebam educação de primeira qualidade a um custo marginal quase zero para a inclusão de mais um aluno.
No entanto, para migrar de onde estamos até o desenvolvimento sustentável não dependerá apenas de tecnologia. Isso envolverá também incentivos de mercado, regras governamentais e apoio público à pesquisa e desenvolvimento. Mas ainda mais fundamental do que políticas de governança será o desafio dos valores. Precisamos compreender nosso destino comum e abraçar o desenvolvimento sustentável como um compromisso comum de decência para todos os seres humanos, hoje e no futuro. (Tradução Sergio Blum)
Jeffrey D. Sachs é professor de economia e diretor do Instituto Terra, na Columbia University. Ele é também assessor especial do secretário-geral da ONU para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Carta de Mark Zuckerberg a investidores em arquivamento do Facebook IPO
Fevereiro 2012
Manifesto Economia da Reputação
Facebook não foi originalmente criado para ser uma empresa. Foi construído para realizar uma missão social - para tornar o mundo mais aberto e conectado.
Achamos que é importante que todos os que investe no Facebook entende que esta missão significa para nós, como tomamos decisões e por que fazemos as coisas que fazemos. Vou tentar descrever nossa abordagem nesta carta.
No Facebook, nós somos inspirados pelas tecnologias que revolucionaram como as pessoas se espalhar e consumir informação. Costumamos falar sobre invenções como a imprensa ea televisão - por simplesmente tornando a comunicação mais eficiente, que levou a uma completa transformação de muitas partes importantes da sociedade. Eles deram mais pessoas uma voz. Eles incentivaram o progresso. Eles mudaram a forma como a sociedade era organizada. Eles nos aproximou.
Hoje, a nossa sociedade chegou a um outro ponto de inflexão. Vivemos num momento em que a maioria das pessoas no mundo têm acesso aos telefones internet ou móvel - as ferramentas-primas necessárias para começar a partilhar o que eles estão pensando, sentindo e fazendo com quem quiserem. Facebook aspira a criar os serviços que dão às pessoas o poder de partilhar e ajudá-los mais uma vez transformar muitos dos nossos principais instituições e indústrias.
Há uma necessidade enorme e uma grande oportunidade para que todos no mundo conectado, para dar a todos uma voz e para ajudar a transformar a sociedade para o futuro. A escala da tecnologia e infra-estrutura que deve ser construída é sem precedentes, e acreditamos que este é o problema mais importante que podemos focar.
Esperamos fortalecer como as pessoas se relacionam entre si.
Mesmo que a nossa missão soa grande, começa pequeno - com a relação entre duas pessoas.
As relações pessoais são a unidade fundamental da nossa sociedade. Relacionamentos são como nós descobrir novas idéias, compreender o nosso mundo e, afinal, a longo prazo felicidade.
No Facebook, estamos a construir ferramentas para ajudar as pessoas a se conectar com as pessoas que querem e compartilhar o que eles querem, e fazendo isso, estamos ampliando a capacidade das pessoas para construir e manter relacionamentos.
Pessoas compartilhando mais - mesmo se apenas com seus amigos ou familiares - cria uma cultura mais aberta e leva a uma melhor compreensão da vida e perspectivas dos outros. Acreditamos que isso cria um maior número de relações mais fortes entre as pessoas, e que ajuda as pessoas ficam expostas a um maior número de perspectivas diversas.
Ao ajudar as pessoas a formar essas conexões, esperamos voltar a ligar a maneira como as pessoas se espalhar e consumir informação. Pensamos infra-estrutura da informação do mundo deve se parecer com o gráfico social - uma rede construída de baixo para cima ou peer-to-peer, ao invés do monolítico, a estrutura de cima para baixo que tem existido até à data. Acreditamos também que dar às pessoas o controle sobre o que eles compartilham é um princípio fundamental desta religação.
Nós já ajudamos mais de 800 milhões de pessoas mapear mais de 100 bilhões de conexões até o momento, e nosso objetivo é ajudar a acelerar esta religação.
Esperamos melhorar a forma como as pessoas se conectam às empresas e a economia.
Achamos que um mundo mais aberto e conectado ajudará a criar uma economia mais forte, com empresas mais autênticos que constroem melhores produtos e serviços.
Como as pessoas compartilham mais, eles têm acesso a mais opiniões das pessoas em quem confiam sobre os produtos e serviços que utilizam. Isto torna mais fácil descobrir os melhores produtos e melhorar a qualidade ea eficiência de suas vidas.
Um resultado de torná-lo mais fácil de encontrar os melhores produtos é que as empresas serão recompensados para construir produtos melhores - aqueles que são personalizados e projetados em torno de pessoas. Nós descobrimos que os produtos que são "social design" tendem a ser mais atraente do que suas contrapartes tradicionais, e estamos ansiosos para ver mais do movimento do mundo produtos nessa direção.
Nossa plataforma de desenvolvimento já permitiu que centenas de milhares de empresas para a construção de maior qualidade e mais produtos sociais. Vimos perturbadores novas abordagens em indústrias como jogos, música e notícias, e esperamos ver perturbação semelhante nas indústrias mais pelas novas abordagens que sejam social, design.
Além de construir os melhores produtos, um mundo mais aberto também vai incentivar as empresas a se envolver com seus clientes diretamente e autenticamente. Mais de quatro milhões de empresas têm páginas no Facebook que eles usam para ter um diálogo com seus clientes. Esperamos que esta tendência para crescer também.
Esperamos mudar como as pessoas se relacionam com seus governos e instituições sociais.
Acreditamos que a construção de ferramentas para ajudar a compartilhar as pessoas podem trazer um diálogo mais honesto e transparente em torno do governo que poderia levar a capacitação mais direta de pessoas, mais responsabilidade para os funcionários e melhores soluções para alguns dos maiores problemas do nosso tempo.
Ao dar às pessoas o poder de ação, estamos começando a ver as pessoas a fazer suas vozes serem ouvidas em uma escala diferente do que tem sido historicamente possível. Essas vozes vão aumentar em número e volume. Eles não podem ser ignorados. Com o tempo, esperamos que os governos vão se tornar mais sensível às questões e preocupações levantadas diretamente por todos os seus povos, em vez de através de intermediários controlados por um grupo seleto.
Através deste processo, acreditamos que os líderes vão surgir em todos os países que são pró-internet e luta pelos direitos do seu povo, incluindo o direito de compartilhar o que querem e o direito de acessar todas as informações que as pessoas querem compartilhar com eles.
Finalmente, mais como a economia se move para uma maior qualidade dos produtos que são personalizadas, também esperamos para ver o surgimento de novos serviços que são sociais por design para enfrentar os grandes problemas mundiais que enfrentamos na criação de emprego, educação e saúde. Estamos ansiosos para fazer o que pudermos para ajudar a esse progresso.
Nossa missão e nosso negócio
Como eu disse acima, o Facebook não foi originalmente criada para ser uma empresa. Sempre nos preocupou principalmente sobre a nossa missão social, os serviços que estamos construindo e as pessoas que os utilizam. Esta é uma abordagem diferente para uma empresa pública a tomar, assim que eu quero explicar porque eu acho que funciona.
Comecei a escrever a primeira versão do Facebook-me porque era algo que eu queria existir. Desde então, a maioria das idéias e códigos que passaram no Facebook vieram das grandes pessoas que já atraiu à nossa equipe.
A maioria das pessoas muito cuidado principalmente sobre a construção e fazendo parte de grandes coisas, mas eles também querem ganhar dinheiro. Através do processo de construção de uma equipe - e também a construção de uma base de comunidade de desenvolvedores, mercado publicitário e investidor - Eu desenvolvi uma apreciação profunda de como construir uma empresa forte, com um motor forte e crescimento económico forte pode ser a melhor maneira de alinhar muitos as pessoas a resolver problemas importantes.
Simplificando: não construir serviços para ganhar dinheiro, nós fazemos o dinheiro para construir melhores serviços.
E nós pensamos que esta é uma boa maneira de construir algo. Esses dias eu acho que mais e mais pessoas querem usar serviços de empresas que acreditam em algo além de simplesmente maximizar os lucros.
Com foco na nossa missão e construção de grandes serviços, acreditamos que irá criar o maior valor para nossos acionistas e parceiros a longo prazo - e este, por sua vez nos permitirá continuar atraindo as melhores pessoas e construção de serviços mais grandes. Nós não acordamos de manhã com o objetivo principal de ganhar dinheiro, mas entendemos que a melhor maneira de alcançar a nossa missão é construir uma empresa forte e valioso.
Esta é a forma como pensamos sobre o nosso IPO também. Vamos público para nossos funcionários e investidores. Fizemos um compromisso com eles, quando lhes deu a equidade que nós trabalhamos duro para torná-lo vale muito e torná-lo líquido, e este IPO está a cumprir o nosso compromisso. Enquanto nós nos tornamos uma empresa pública, estamos fazendo um compromisso semelhante aos nossos novos investidores e vamos trabalhar tão duro para cumpri-la.
O Caminho Hacker
Como parte da construção de uma empresa forte, trabalhamos duro para fazer do Facebook o melhor lugar para gente grande para ter um grande impacto sobre o mundo e aprender com outras pessoas grandes. Temos cultivado uma abordagem da cultura e gestão única, que nós chamamos de Via Hacker.
A palavra "hacker" tem uma conotação negativa injustamente de ser retratado na mídia como pessoas que invadem computadores. Na realidade, hacking significa apenas construir algo rapidamente ou testando os limites do que pode ser feito. Como a maioria das coisas, ele pode ser usado para o bem ou mal, mas a grande maioria dos hackers que eu conheci tendem a ser pessoas idealistas que querem ter um impacto positivo no mundo.
O Caminho Hacker é uma abordagem para a construção que envolve a melhoria contínua e iteração. Hackers acreditam que algo sempre pode ser melhor, e que nada nunca é completa. Eles só têm de ir corrigi-lo - muitas vezes na cara de pessoas que dizem que é impossível ou se contentam com o status quo.
Hackers tentam construir os melhores serviços a longo prazo por liberando rapidamente e aprender com iterações menores ao invés de tentar obter tudo certo tudo de uma vez. Para suportar isso, nós construímos uma estrutura de testes que a qualquer momento pode experimentar milhares de versões do Facebook. Temos as palavras "Feito é melhor do que perfeito" pintado nas paredes para lembrar-nos a manter sempre o transporte.
Hacking é também uma disciplina intrinsecamente hands-on e ativo. Ao invés de debater durante dias se uma nova idéia ou é possível que a melhor maneira de construir algo é, os hackers preferem algo protótipo justa e ver o que funciona. Há um mantra hacker que você vai ouvir muito em torno de escritórios do Facebook: "Código ganha argumentos."
Cultura hacker também é extremamente aberta e meritocrática. Hackers acreditam que a melhor idéia e implementação deve sempre ganhar - não a pessoa que é melhor a fazer lobby para uma idéia ou a pessoa que gerencia a maioria das pessoas.
Para incentivar esta abordagem, todos os meses temos um hackathon, onde todo mundo constrói protótipos para novas idéias que eles têm. No final, toda a equipe se reúne e analisa tudo o que foi construído. Muitos dos nossos produtos mais bem sucedidos saiu hackathons, incluindo cronograma, chat, vídeo, nosso framework de desenvolvimento móvel e algumas de nossas infra-estruturas mais importantes, como o compilador HipHop.
Para se certificar de todos os nossos engenheiros compartilhar esta abordagem, exigimos que todos os novos engenheiros - mesmo gestores cuja principal tarefa será não ser escrever código - que passar por um programa chamado Bootcamp onde eles aprendem a nossa base de código, nossas ferramentas e nossa abordagem. Há um monte de gente na indústria que gerenciam os engenheiros e não deseja codificar em si, mas o tipo de mãos sobre as pessoas que estamos procurando são dispostos e capazes de passar por Bootcamp.
Os exemplos acima mencionados dizem respeito à engenharia, mas a destilar esses princípios em cinco valores essenciais para a forma como corremos Facebook:
Foco sobre o Impacto
Se queremos ter o maior impacto, a melhor maneira de fazer isso é ter certeza de que sempre se concentrar em resolver os problemas mais importantes. Parece simples, mas achamos que a maioria das empresas fazem isso mal e perder muito tempo. Esperamos todos no Facebook para ser bom em encontrar os maiores problemas para trabalhar
Mover-se rapidamente
Em movimento rápido nos permite construir mais coisas e aprender mais rápido. No entanto, como a maioria das empresas crescem, elas desacelerar muito, porque eles estão mais com medo de cometer erros do que de perder oportunidades por se movendo muito lentamente. Nós temos um ditado: "Mova rápido e quebrar as coisas." A idéia é que se você nunca quebrar nada, você provavelmente não está se movendo rápido o suficiente.
Be Bold
Construir grandes coisas significa assumir riscos. Isso pode ser assustador e impede a maioria das empresas de fazer as coisas ousadas que deveriam. No entanto, em um mundo que está mudando tão rapidamente, você está garantido para falhar se você não correr riscos. Temos outro dizendo: "A coisa mais arriscada que é não correr riscos." Nós encorajamos todo mundo a tomar decisões corajosas, mesmo que isso signifique estar errado de vez em quando.
Ser abertos a novidade
Acreditamos que um mundo mais aberto é um mundo melhor porque as pessoas com mais informações pode tomar melhores decisões e ter um impacto maior. Isso vale para a execução de nossa empresa, bem. Nós trabalhamos duro para ter certeza que todos no Facebook tem acesso a tanta informação quanto possível sobre cada parte da empresa para que eles possam tomar as melhores decisões e ter o maior impacto.
Construir Valor Social
Mais uma vez, o Facebook existe para tornar o mundo mais aberto e conectado, e não apenas para construir uma empresa. Esperamos todos no Facebook para concentrar todos os dias sobre como criar valor real para o mundo em tudo que fazem.
Obrigado por tomar o tempo para ler esta carta. Acreditamos que temos uma oportunidade de ter um impacto importante sobre o mundo e construir uma empresa duradoura no processo.
Estou ansioso para construir algo grande juntos.
Mark Zuckerberg/ Fundador do Facebook
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Atriz Fernanda Machado adere à campanha pela não violência doméstica
De São Paulo
Às voltas com as gravações do longa Procura-se (Michel Tikhomiroff), Fernanda Machado adere à campanha Fale sem medo – Não à violência doméstica do Instituto Avon e posa com a pulseira que arrecada fundos para apoiar projetos comprometidos com o fim da violência doméstica.
Pesquisa realizada pelo Instituto Avon e Ipsos, em 2011, mostra que 6 em cada 10 brasileiros conhecem alguma mulher que sofreu violência domestica. Embora os números sejam alarmantes, é possível prevenir. Por isto com os recursos arrecadados com a venda de produtos vendidos no folheto Avon, o Instituto Avon tem se dedicado à disseminação de informação com cartilhas e vídeos, além da promoção de seminários, cujo conteúdo pode ser baixado diretamente do site do Instituto.
Ao adquirir a Pulseira da Atitude, acessório, banhado em prata,feito com contas coloridas, com o símbolo do infinito em metal prateado, como um lembrete de que um futuro sem limitações para as mulheres é possível, você colabora para mudar este cenário limitador na vida de milhões delas. Essas infinitas possibilidades dependem de a mulher estar segura, autônoma, saudável, em condições de buscar seus sonhos e transformá-los em realidade.
A Pulseira da Atitude poderá ser adquirida com uma (um) revendedora (r) autônoma (o) Avon. Ao adquiri-la por R$ 13, o consumidor fará, automaticamente, doação no valor de R$ 3,40 ao Instituto Avon, que o investirá em projetos de ações voltadas para combater a violência doméstica contra a mulher. Nem a empresa nem as revendedoras terão lucro com esta ação.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
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