terça-feira, 31 de agosto de 2010

Flores, de Oscar Araripe, na ABL



O pintor Oscar Araripe, carioca da gema, radicado em Tiradentes (MG) há anos, lança amanhã, na Galeria Manuel Bandeira, da Academia Brasileira de Letras, no Rio, sua bele exposição "Flores". São 24 acrílicos sobre telas sintéticas. Obras belíssimas como as que postamos aqui.

A curadoria é de Alexei Bueno e a coordenação geral de Cidinha de Alencar Araripe.

Nesta quarta, dia 1 de setembro, a partir das 18h. No prédio da ABL, aquele preto grande, Av. Presidente Wilson, 231, esquina com Antônio Carlos. Quem não puder estar na abertura, poderá visitar "Flores" até o dia 8 de outubro, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h. Entrada gratuita.

Segue abaixo o texto que Oscar preparou para apresentar a expo que marca seu retorno ao Rio após 18 anos (a última foi no CCBB).

"Revolução em Pintura é pintar um novo jarro de flores.

A Pintura é uma arte extremamente difícil que se deve fazer com muita facilidade.

Pretensiosa pretensão. Desvairada arte.

São apenas jarros de flores, de flores apenas.

Síntese: Fazer de tudo, de tudo fazer, para depois só flores pintar.

Prefiro os jarros que não são flores, as flores de arte e a arte que cria as flores. Nada mais justo, nada melhor que uma “natureza morta”, bem vivida e pintada.

Falasse eu de flores. Mas não. Falo de borboletas. As flores não valem nada. Farfalhas, papalotes, papillons, mariposas, butterflies, borboletas são farfalas, papalotes, papillons, mariposas, butterflies. Psyche. Nada mais.

Olhai, amados senhores, estas novas toalhas de mesa. Vejam este vermelho de fogo, este dourado digno da tenda de Saladino. Este preto de pó preto, que mal vejo, e que é feito de osso cremado. Azul. Azul é obra do amarelo, grande senhor do Sol, o melhor amigo de meus ombros. Balas de Laranja. Lembrança, sabor. Infância, rosa-de-meninice. Frutas, flores nos quintais dos gozos repostos.

Receber com flores. Nada melhor.

Nada maior.

Olho o jardim do céu e pinto flores- flores são mais flores quando já não o são.

Pintor, ouso diser: - as cores não existem. Existe a arte e a arte faz a vida e a vida as cores. Sem vida não é cor; é tinta. Cores, tintas... Umas não existem, outras não valem nada.

Olhar a natureza, fechar os olhos, e pintar.

Por pintura na inteligência. Amo o talento que corrige a regra e a emoção.

A Pintura é o silêncio. Palavras podem vir depois, nunca antes, raramente durante. Maior que o silêncio da natureza só o silêncio de um bom quadro.

A linha é libertária; deve-se desenhar pintando. Tanto quanto a cor, a linha revela o pintor. Não sou moderno. Muito menos contemporâneo. Sou pessoal, fora do centro, talvez arcaico.

Pinto na Horizontal, num cavalete horizontal, bem perto da tela-, ando em volta da pintura, mas sem recear pisá-la. Preciso de um só pincel, algumas tintas e o Sol.

O verdadeiro dinheiro é a pintura. Status é ter e cuidar de um jardim. Quanto mais poesia, mais poder.

Veloz como a vida numa pintura.

Eu pinto flores para viver de cores e morrer alegre."

Oscar Araripe / setembro de 2010.

domingo, 22 de agosto de 2010

Exposição de fotos do Pantanal



Virgínio Sanches é comunicador dos bons e fotógrafo de primeira. Com foco sempre na natureza. Lança nesta segunda-feira, dia 23 de agosto, exposição de fotos tiradas no Pantanal ao longo dos últimos anos: Caminho do Paraíso. Na FNAC do Barra Shopping, às 19h. Ele também dará uma palestra para contar como foi esta experiência incrível. Programa imperdível!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Um relato incrível


Com toda a polêmica envolvendo a sentença de morte por apedrejamento da iraniana Sakineh, foi publicado hoje no Corrreio Braziliense o artigo de outra iraniana com uma história de arrepiar também. E o título já diz tudo: "Pude provar de suas lágrimas”. Leia agora o relato da escritora Marina Nemat (foto) .

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Festival Viva Ankito até este domingo


Ao lado de Oscarito, Zé Trindade, Grande Otelo e Mazzaropi, ele foi um dos grandes nomes do período do cinema brasileiro conhecido como chanchada. Protagonizou mais de 30 filmes, todos recordes de bilheteria, como Os Três Recrutas, Marujo por Acaso, Rei do Movimento, O Boca de Ouro, Sai dessa Recruta e Metido a Bacana. Agora, Anchizes Pinto, o popular Ankito, morto em 30 de março de 2009, será reverenciado em grande evento no Centro Cultural Correios.

Durante cinco dias, o Festival Viva Ankito – de 10 a 15 de agosto – apresentará mostra de filmes, paineis de conversa, mesas-redondas, exposição de fotos e documentários, resgatando um momento histórico do cinema nacional. E tudo com entrada franca.

O público poderá acompanhar os filmes que marcaram a época de ouro das chanchadas, quando a dupla Ankito e Grande Otelo brilhava nas telas em Pé na Tábua, É de Chuá e Os Três Cangaceiros, de Victor Lima, E o Bicho não Deu e Vai que é Mole, de J.B Tanko, e Um Candango na Belecap, de Roberto Farias. Antes das exibições, haverá um painel de conversa com a participação de jornalistas, pesquisadores como Hernani Heffner, diretores de cinema e TV, como Roberto Farias e Maurício Sherman , atores e atrizes que atuaram ao lado de Ankito, como Adelaide Chiozzo, Myrian Tereza, Íris Bruzzi e Lya Mara. Estará também presente a escritora Denise Casais Pinto, viúva do homenageado e autora do livro Ankito, minha vida .....meus humores”.

Paralelamente às sessões de filmes, que acontecem às 12h 30m e às 18h 30m, será realizada uma exposição de fotografias, com os registros históricos da trajetória de Ankito, passando pelo circo, cassino, cinema, teatro e televisão, reunindo aproximadamente 50 imagens do acervo da família, da produtora Herbert Richers e da Funarte, além de reproduções de cartazes de filmes. Também será exibido um vídeo com depoimentos de amigos, atores e diretores, e uma entrevista histórica do comediante, onde ele fala da sua vida e da carreira profissional.


Com o circo nas veias, um dos mitos da chanchada nacional

De família circense, Ankito era filho do palhaço Faísca e sobrinho do famoso palhaço Piolim. Começou a atuar profissionalmente no circo aos sete anos de idade, no perigoso globo da morte. Onze anos mais tarde, chegava aos shows no Cassino da Urca, como acrobata, na época considerado um esporte, e que lhe rendeu cinco vezes o título de campeão sul-americano. Em seguida, ingressou no teatro, substituindo por uma noite o ator principal da companhia. Porém fez sucesso e permaneceu no elenco. Contracenou com Grande Otelo no show Bahia Mortal, já com a carreira consolidada. Em 1952, foi convidado para participar durante três dias das filmagens de É Fogo na Roupa, mas a produção elogiou tanto seu trabalho que os três dias passaram a ser 39,e seu nome passou a encabeçar o elenco dos créditos. Ankito continuou a fazer shows pelo Brasil com uma companhia de vedetes, em clubes e cinemas, que sempre exibiam um filme dele antes de cada espetáculo.

Em 1966, participou do filme em episódios As Cariocas, de Fernando de Barros, Walter Hugo Khouri e Roberto Santos. Atuou também em O Escorpião Escarlate, de Ivan Cardoso, e Beijo 2348/72, de Walter Rogério, ambos de 1990.

Na televisão, sem contar os programas humorísticos, fez parte do elenco da TV Tupi, da Record e da Bandeirantes. Mais tarde, na Globo, trabalhou em novelas, como Gina, com Cristiane Torloni; Marina, com Edson Celulari, e A Sucessora, de Manoel Carlos. Em 2005, fez o personagem "Falecido", em Alma Gêmea. Atuou também em várias minisséries e participou da primeira versão do Sítio do Picapau Amarelo, como o “Soldadinho de Chumbo” e “Curupira”.

Ankito morreu aos 84 anos, vítima de neoplasia pulmonar. Desde 2007, lutava contra um câncer no pulmão. Duas semanas antes de sua morte, seu estado de saúde se agravou, o que levou o comediante a se afastar das gravações do programa Zorra Total, da Rede Globo.

Programação de Filmes

14 de agosto, sábado - Vai que é Mole
De J.B. Tanko, com Ankito, Grande Otelo e Jô Soares

15 de agosto, domingo - É de Chuá
De Victor Lima, com Ankito, Grande Otelo e Renata Fronzi

Sessões: às 12h30
18h30 (seguida de mesa-redonda com debates e depoimentos)

Entrada franca com retirada de senhas


FESTIVAL VIVA ANKITO

Abertura: dia 10 de agosto, terça-feira, às 18h 30m
Festival de Cinema: de 11 a 15 de agosto – sessões às 12h 30m e 18h 30m
Exposição: de 10 a 15 de agosto - Visitação: 3ª a domingo, das 12 às 19 horas
Local: Centro Cultural Correios
Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro
Telefone: 2253-1580
Entrada franca
Classificação: Livre
Patrocínio: Correios
Concepção e coordenação do projeto: Leonardo Conde

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Edição 18 de Plurale em revista


Da Equipe de Plurale em revista

Foto de um coleirinho por Sérgio Lutz, da Serra da Bocaina (Divisa RJ/SP)

Clique aqui e leia a versão digitalizada da edição 18

Ao partirmos para mais uma cobertura, nunca sabemos ao certo o que vamos encontrar. E foi assim que a Amazônia e sua biodiversidade cruzou esta edição por duas vezes de forma ímpar. O editor Carlos Franco esteve em Vitória (ES), a convite da Fundação Vale, para conferir de perto a exposição “Amazônia, a arte”. Conversou com a sensível Cláudia Andujar, que marcou história com sua bela arte ao imortalizar o povo Yanomani.

Se sua família – e de outros tantos milhões de judeus – foram marcados para morrer, Cláudia procurou, através de sua arte, marcar os índios para viver. Uma belíssima história contada, com o lirismo de sempre, em texto poético de Franco, que também descortina o olhar de outros artistas. Pela segunda vez, o verde e a exuberância amazônica cruzou nossos caminhos nesta edição. Desta vez, através da viagem de férias da jovem Aline Gatto Boueri, nossa correspondente de Buenos Aires, ao apresentar ao marido argentino a riqueza natural nos rincões dos afluentes do caudaloso Rio Amazonas, que tantas vezes repetimos nas aulas do ensino fundamental.

Casos e causos enriquecem nosso objetivo de mostrar um Brasil em transformação a cada novo número de Plurale em revista. Nícia Ribas conta como é a técnica do letramento, capaz de alfabetizar adultos, sempre com a dedicação dos mestres. Raquel Ribeiro revela que há alternativas menos agressivas à natureza para o ciclo menstrual das mulheres. Da Serra da Bocaina, na divisa do Rio de Janeiro e São Paulo, Sérgio Lutz descortina a beleza dos pássaros e seus segredos. Do coleirinho que ilustra a capa até a imponência de gaviões e carijós no ensaio que encanta. Letícia Freire, do portal Mercado Ético, parceiro de primeira hora, colabora apresentando como a união faz diferença na recuperação da região do Vale do Paraíba.

Articulistas – Antônio Everton Chaves Jr., Cláudia Cataldi e Dario Menezes - trazem novos temas para o debate sobre Sustentabilidade. A jornalista Elizabeth Oliveira apresenta como este tema poderá fazer diferença nas eleições que se aproximam, em outubro. E de xará para xará, Sônia Araripe entrevista Sonia Consiglio Favaretto, Diretora de Sustentabilidade da Bolsa de Valores, Mercadorias & Futuros – terceira maior do mundo em valor de mercado - sobre o processo de inclusão de práticas sustentáveis no dia-a-dia das empresas abertas brasileiras.

Boa leitura!

Lula cobra mais rapidez no licenciamento ambiental

Uma notícia pequena de hoje quase passa desapercebida em meio a um noticiário intenso.

Na reunião ministerial de ontem, o presidente Lula cobrou do Ministério do Meio Ambiente e da Casa Civil maior agilidade na liberação de licenças ambientais.

Quem conta é Paulo de Tarso Lyra, colega do Valor Econômico, de Brasília.

Leia aqui os detalhes.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Incêndio destrói vegetação de fazenda do grupo de Eike Batista

O repórter Vinícius Assis, da afiliada da TVGlobo em Campos, acompanhou o incêndio na fazenda do grupo LLX, controlado pelo empresário Eike Batista. Veja detalhes da matéria no In360:

Um incêndio em São João da Barra destruiu cerca de 5Km² de vegetação. O fogo começou numa área destinada a preservação ambiental do Porto do Açu. O incêndio se espalhou e colocou em risco a vida de quem mora em fazendas próximas.

Foi preciso um helicóptero para combater o fogo. O sobrevoo só foi feito no domingo de manhã. Foi quando os bombeiros puderam calcular o tamanho da destruição na fazenda que pertence ao Porto do Açu, em São João da Barra.

A fazenda Caruara tem cerca de 5 mil hectares. É onde fica a restinga de Iquipari, tida por ambientalistas como um santuário ecológico. Foi comprada pela empresa LLX para ser uma área de preservação ambiental, como obriga uma lei federal para dar licenças à grandes empreendimentos. Mas o que a gente viu é que depois de mais de vinte horas, o fogo ainda estava destruindo parte da vegetação.

O vento espalhou ainda mais as chamas e a fumaça, dificultando os trabalhos. Com abafadores e água, os bombeiros tentavam acabar com focos do incêndio.

Funcionários da empresa também ajudaram. Ainda não se sabe o que causou o incêndio, que começou no sábado. Os bombeiros tentaram impedir que as chamas avançassem para outro lado. Porém, não conseguiam chegar ao foco.

Cerca de 40 homens combateram as chamas durante quase 30 horas. Os focos já foram controlados e a empresa disse que vai fazer uma perícia para investigar as causas do incêndio.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Imperdível: Chorando à toa no Café Pequeno (Leblon) neste sábado e domingo


A Escola de Música da Rocinha é uma instituição que há 15 anos desenvolve um projeto de Educação Musical nesta comunidade atendendo também alunos de comunidades próximas como Vidigal, Vila Canoas e Parque da Cidade. Em sua sede no Centro Municipal de Cidadania Rinaldo De Lamare, espaço cedido pela Prefeitura do Rio, oferece aulas de instrumentos e canto coral já tendo atendido ao longo de sua história, seguramente, a mais de mil alunos.
Criado no início do ano de 2004 o grupo Chorando à Toa reúne cinco jovens formados na Escola de Música da Rocinha – Carla Mariana, Carlos Mendes, Diego Domingos, Paulo Victor e Renato Alves - que aprofundaram sua relação com o Choro e com o Samba a partir do curso de Prática de Conjunto desenvolvido na escola. A experiência de palco começou em atividades promovidas pela própria escola e logo veio o amadurecimento profissional com a seqüência de apresentações em festas e eventos diversos.
Ao longo de sua curta existência o grupo Chorando à Toa já apresenta em seu currículo a passagem por importantes espaços culturais da cidade do Rio de Janeiro – Teatro João Caetano, Teatro Carlos Gomes, Sala Baden Powell, etc – e municípios vizinhos – Vassouras, Itaperuna, Silva Jardim, etc – e tem atuado com regularidade no circuito profissional apresentando principalmente repertório de choros, mas também, eventualmente, tocando sambas de linha mais tradicional seguindo a tendência do movimento musical carioca dos últimos anos. De 03 de setembro a 05 de outubro de 2009 o grupo viajou por cidades da Alemanha onde realizou 28 shows divulgando seu trabalho e ajudando a captar recursos para a Escola de Música da Rocinha.
De volta ao Brasil o grupo retoma a rotina de shows lançando seu primeiro álbum com shows no Espaço Rio Carioca, em Laranjeiras .
Descontraído é o primeiro CD do Chorando à Toa ( www.myspace.com/chorandoatoa ). O repertório traz treze músicas inéditas ou pouco difundidas, de compositores da atualidade que circulam pelo Choro e MPB, e estréia a dupla de compositores integrantes do grupo, Carlos Mendes e Paulo Victor, autores de três músicas, incluindo a que dá nome ao álbum. Jacob do Bandolim é o único consagrado, mas sua música, Maroto, faz parte de um acervo recém descoberto pela família sendo essa a sua segunda gravação. Alguns músicos convidados participam do CD com destaque para o grande clarinetista e saxofonista Paulo Moura que participou nas faixas Maroto (Jacob do Bandolim) e Chorando e Rindo (Célia Vaz).

Repertório:

1. Na Glória (Ary dos Santos e Raul de Barros); 2. Brejeiro (Ernesto Nazareth); 3. Acariciando (Abel Ferreira); 4. Descontraído (Carlos Mendes e Paulo Victor); 5. Flor Amorosa (Joaquim Calado); 6. Doce de Coco (Jacob do Bandolim); 7. Amaxixado (Valmar Amorim); 8. Seu Lourenço no Vinho (Pixinguinha e Benedito Lacerda); 9. Pelo Contrário (Luciana Requião); 10. Em Cima da Linha (Gilberto Figueiredo); 11. Gostosinho (Jacob do Bandolim); 12. Carioquinha (Waldir Azevedo); 13. Maroto (Jacob do Bandolim); 14. Assanhado (Jacob do Bandolim); 15. Noites Cariocas (Jacob do Bandolim); 16. Santa Morena (Jacob do Bandolim)

Serviço:
Shows do grupo Chorando à Toa.
Local: Teatro Café Pequeno (Avenida Ataulfo de Paiva, 269 – Leblon)
Data: dias 7 e 8 de agosto, sábado e domingo.
Horário: 18 horas
Ingressos: R$ 20,00 (vinte reais) no sábado e R$ 1,00 (um real) no domingo.
Contato: Escola de Música da Rocinha - Gilberto Figueiredo – 21 31111165 / 91952367
em.rocinha@gmail.com / chorandoatoa2009@gmail.com

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Temas interessantes para leitura


Da leitura diária, destacamos duas notícias interessantes.

Uma é uma matéria incrível do colega Lúcio Vaz, do Correio Braziliense. Este Brasil é tão grande que quem está no Sul/Sudeste não sabe do que está acontecendo no Norte/Nordeste... Pois, então: no Ceará há uma disputa bilionária envolvendo um santuário ecológico, em Itapipoca (foto).

Nunca estive lá, mas sei, pelo relato de amigos, que é uma beleza mesmo, natureza viva e preservada. Estão querendo colocar tudo abaixo, expulsando índios há séculos na região, prá construir resort e campo de golfe. Não somos contra investimentos, geração de empregos, etc. Até porque todos só têm a ganhar com investimentos novos, mas desde que respeitem o desenvolvimento sustentável. Saiba mais sobre a disputa escandalosa.

Outra matéria que recomendamos é uma que veio de Agências Internacionais e foi publicada no Valor Econômico. Relata que 40 milionários aceitaram doar metade de suas fortunas para campanhas filantrópicas. Isso mesmo. Ainda é promessa, não aconteceu prá valer, mas vamos acompanhar e ver se realmente se concretiza. Leia mais clicando aqui.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Repórter de Plurale é "paparazzi" no Theatro Municipal do Rio





Nossa aguerrida Isabel Capaverde, repóter de Plurale, esteve recentemente em espetáculo no recém-reformado Theatro Municipal do Rio. Lindo de morrer.

O mais curioso, contou, não é nem mais os espetáculos. Mas sim ver o público de máquina e celulares clicando todos os novos resgatados na reforma da sala.

Postamos algumas fotos de Bel, quase "japonesa", clicando tudo. (risos)